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O jogo com mais golos até agora na I Liga valeu, este domingo, um empate a quatro bolas entre Olhanense e Sporting de Braga.

Os minhotos de José Peseiro tiveram dificuldades em suster os contra-ataques perigosos e eficazes dos algarvios, que acabaram a primeira parte a vencer por confortáveis 4-2.

Os golos foram assim: o primeiro a marcar foi o Olhanense, por intermédio de Abdi, logo aos três minutos. Cinco minutos depois, após muitos ataques à baliza de Bracali, o Sp. Braga chegou ao empate, por Hélder Barbosa.

Mas o Olhanense já tinha mostrado que estava ali para dar o máximo. Tendo-se fechado mais na defesa e perante uns minhotos ao ataque, o terceiro e quarto golos do jogo surgiram dos pés dos algarvios: quando menos se previa, Ivanildo pôs a equipa de Sérgio Conceição em vantagem aos 25 minutos de jogo e aumentou a vantagem 10 minutos depois, também num contra-ataque rapidíssimo.

No início da segunda parte, o Sp. Braga conseguiu reduzir a desvantagem, com um cabeceamento de Douglão, após livre de Hugo Viana, a fazer o 2-3.

Os bracarenses continuaram a pressionar, sempre acreditando que era possível dar a volta ao resultado, mas quem voltou a adiantar-se no marcador foi o Olhanense, de novo em contra-ataque. Babanco centrou para Abdy que fez o remate, para a defesa de Beto, mas a bola a ressaltar em Rúben Amorim e a entrar. Estava feito o 4-2.

José Peseiro resolveu então mexer na equipa: fez sair Leandro Salino e Hugo Viana, dando lugar a Mossoró r Michel, para reforçar o meio-campo e chegar ao golo.

Sérgio Conceição, por seu lado, apostou em defender a vantagem, saindo Adbi e Ivanildo, para entrarem Tiago Targino e Nuno Piloto.

No entanto, as oportunidades de golo para os algarvios foram menos, com o Sp. Braga a conseguir diminuir o ritmo ofensivo dos homens de Olhão. Faltavam apenas 9 minutos para o final da partida, quando Eder marcou após um centro de Mossoró (3-4).

Bracarenses e olhanenses mostraram que estavam dispostos a lutar até ao fim.

Quase ao cair do pano, ao minuto 90, Éder caiu na área, tocado nas costas por Maurício, mas o árbitro não assinalou penalty.

E acabou por ser aos 94 minutos, já no fim do período de compensação, que Douglão marcou o golo do empate, que definiu o resultado final de 4-4.

No final, José Peseiro, treinador dos bracarenses, comentou que «foram dois pontos perdidos. Jogando em casa, com a equipa que temos, contávamos vencer».

Sérgio Conceição, por seu lado, criticou o árbitro: «não sei onde é que o árbitro viu seis minutos de desconto».

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