O ex-internacional português Ricardo Pereira é candidato à presidência da Associação de Futebol do Algarve. O antigo guarda-redes, que defendeu a baliza da Seleção Nacional, do Sporting e do Olhanense ainda não adianta propostas concretas para o futebol regional, mas diz que quer «mudar o que já existe».
Ricardo Pereira confirmou ao Sul Informação a candidatura e explicou como tudo aconteceu. «A ideia surgiu de um grupo de pessoas, que foram falando e reunindo-se, com o intuito de criar uma possível alternativa, para mudar o que já existe».
Quando foi apresentada a Ricardo a possibilidade de ser ele o presidente, o ex-jogador não hesitou. «Foi-me apresentado o projeto por pessoas amigas, com as quais já trabalhei. Depois surgiu um segundo passo, que foi quando avançaram que poderia seria eu a candidatar-me à presidência. Aí, não tive como dizer que não. Fazendo parte da lista, ou avançando como presidente, teria o mesmo empenho e atitude de melhorar o que já existe, esse é o principal objetivo».
Em relação a propostas concretas para o futebol algarvio, Ricardo Pereira não adiantou, para já, ao Sul Informação quais as alterações que gostaria de implementar, essas «serão do conhecimento público assim que os associados souberem primeiro».
O candidato à presidência da Associação de Futebol do Algarve, natural do Montijo, explicou ainda que apesar de esta não ser a sua região de nascença, ela sempre fez parte da sua vida. «O Algarve é a minha região adotiva desde os 10 anos, não era onde eu trabalhava diariamente, mas era o meu sítio de eleição sempre que eu podia cá estar. Sempre tive o objetivo de um dia mudar-me de bagagens para cá para construir o resto da minha vida com a minha família. Estes também foram fatores que me motivaram e sinto a responsabilidade de devolver a esta região todo o tipo de experiências que o futebol me ensinou», concluiu.
As eleições da Associação de Futebol do Algarve estão marcadas para o dia 20 de março, sendo que as candidaturas podem ser entregues até ao dia 10.
Segundo o jornal “Record”, Ricardo deve ter a concorrência de Alves Caetano que está há sete anos na liderança do organismo, e que deve avançar para a recandidatura.
