Ruben Faria, Hélder Rodrigues, Paulo Gonçalves, Pedro Prata e Mário Patrão, em motos, e ainda Carlos Sousa, em carros, são os seis pilotos portugueses que partem este sábado, dia 5, para o rali todo-o-terreno Dakar2013, que parte de Lima, no Peru, passa pela Argentina e termina dia 19 em Santiago do Chile.
Ao longo de 14 dias através destes três países da América do Sul, a prova vai percorrer mais de 8.000 quilómetros, com apenas um dia de descanso, a 13 de janeiro, em solo argentino.
O piloto algarvio Ruben Faria volta a assumir a sua posição de aguadeiro de um dos candidatos finais à vitória, o francês Cyril Deprés (KTM), por isso não será de esperar prestações demasiado brilhantes. A sua principal missão será ajudar a estrela da equipa.
Muito mais ambição tem outro motard português, Hélder Rodrigues, que em 2012 foi 3º da Geral e este ano já assumiu o objetivo de vencer. Aos 33 anos, o piloto parte com o estatuto de líder da equipa oficial da Honda. Os principais adversários do português na luta pela vitória final são Cyril Deprés e Francisco Lopez (KTM), Jordi Vladoms e Joan Barreda (Husqvarna) e David Casteau (Yamaha).
Os outros três portugueses em prova nas motos têm ambições mais contidas: Paulo Gonçalves e Pedro Prata (Husqvarna) e Mário Patrão (Suzuki).
O único piloto luso a competir nos carros é Carlos Sousa, mas ele próprio admite que será difícil repetir o 6.º lugar conquistado na edição do ano passado. O português terá como navegador o experiente Miguel Ramalho e irá correr ao volante do carro chinês da Great Wall, tal como em 2012.
Para a quinta edição do Dakar organizada no continente sul-americano, a prova é acolhida por três países que já revelaram as suas características nos anos anteriores.
Pela primeira vez, as etapas no deserto farão a sua aparição nos primeiros dias do rali. Depois de partirem de Lima, os pilotos entrarão sem demoras nas agruras do deserto, pelo que o dia de descanso, a 13 de janeiro, já na Argentina, em San Miguel de Tucuman, será retemperadora.
Para chegar à meta final, em Santiago do Chile, será preciso percorrer 8000 quilómetros, por pistas de deserto, na alta montanha, entre vales apertados.