Rúben Faria foi ontem recebido por um grupo de fãs no Aeroporto de Faro, depois de ter regressado do Dakar bem mais cedo do que se antevia, devido a uma queda. Azar que não esmoreceu o ânimo dos seguidores mais fiéis do piloto olhanense, que mostraram que estão presentes também nos momentos menos bons.
O piloto português, que abandonou o Dakar 2014 na 3ª etapa, depois de cair com a sua moto, disse aos jornalistas, à chegada a Lisboa, esta quinta-feira, que ainda não sabe o que motivou a sua queda (ou quedas, já que foram duas quase seguidas), mas pensa que a elevada altitude a que rodava na altura poderá ter contribuído.
«Não fiz qualquer treino em altitude, devido à minha lesão no pulso. Quando caí, estava numa zona a 4200 metros de altitude», ilustrou o moncarapachense. Algo que explicaria, igualmente, o facto de Ruben Faria continuar sem certezas sobre o que realmente se passou.
«Cair não é um caso raro. O que não é normal é perder logo os sentidos», disse. Na primeira vez que tombou, o piloto terá batido com a cabeça, após a segunda «tinha a pulsação muito baixa e a tensão baixa».
A queda aconteceu já no final da terceira etapa e obrigou à evacuação para o acampamento e depois para o hospital de San Juan. No entanto, o piloto português não apresentou mazelas de maior e regressou aparentemente ileso a casa.
«Uma TAC à coluna revelou uma lesão na vértebra L1. Mas eu também fraturei a L1 e a L2 no Dubai, em 2008, e eles não sabem precisar se está mais espalmada ou se ainda é dessa altura. Vou fazer agora exames para ver», revelou, ainda, Rúben Faria.