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As 10 toneladas de haxixe apanhadas «nos últimos dias» pela Polícia Judiciária portuguesa, a bordo de uma embarcação, «à saída do Estreito de Gibraltar», provinham de Marrocos e tinham como destino um «país africano da bacia do Mediterrâneo».

A operação das autoridades portuguesas, coordenada pela PJ, contou com a participação da Marinha, através dos fuzileiros, que fizeram a abordagem da embarcação em alto mar, e da Força Aérea, através de uma aeronove dotada de equipamento de vigilância noturna, que seguiu «à distância», durante «12 horas», o barco onde a droga estava a ser transportada, «desde o Norte de Marrocos, em águas internacionais», revelou o tenente-coronel Manuel Costa, da FAP.

Em conferência de imprensa no Ponto Naval de Portimão, para onde o barco apreendido foi levado e onde a droga está a ser descarregada, sob forte vigilância policial, Artur Vaz, coordenador da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE), revelou que a investigação decorria há um ano.

A operação «Levante» culminou com a apreensão de uma embarcação de pesca transformada em barco de recreio, de bandeira holandesa, que transportava a droga. Foram ainda detidos seis homens, dois dos quais portugueses, e os outros de nacionalidades que aquele responsável não quis revelar, por poder «pôr em causa as investigações ainda em curso».

 

Na embarcação, foram apreendidos 333 fardos de droga, que estavam acondicionados num compartimento. O haxixe estava a ser transportado de Marrocos para um outro país do Norte de África, situado no Mediterrâneo, a partir do qual seria depois «distribuído por outros países, incluindo vários países europeus».

A abordagem foi feita em águas internacionais, por elementos dos Fuzileiros portugueses. Os homens a bordo do barco carregado de haxixe não ofereceram resistência, segundo o Comandante Carvalho Pinto, Diretor do Centro de Operações Marítimas (Comar).

Questionado sobre se os traficantes teriam armas, Carvalho Pinto disse que, «se estavam armados, não tiveram tempo de esboçar qualquer reação».

Os seis detidos, com idades entre os 20 e os 61 anos, são suspeitos de integrarem uma «organização criminosa de dimensão transnacional com fortes apoios em Portugal».

Esta apreensão de droga, com um peso estimado de 10 toneladas, representa mais que todos os estupefacientes apanhados no ano passado em Portugal. No entanto, Artur Vaz, coordenador da UNCTE, sublinhou que «a operação vale não só pelas quantidades apreendidas, mas pelo desmantelamento da entidade criminosa que está por trás deste tráfico».

A operação resulta de uma investigação da UNCTE e que conta com a colaboração da Europol, do Maritime Analysis and Operations Centre – Narcotics (MAOC-N), autoridades espanholas, francesas, holandesas e gregas.

 

Fotos: Elisabete Rodrigues|Sul Informação

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