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Campo Refugiados Fuseta_cortadoeditadoO centro de refugiados que estava a ser projetado para ser instalado na Fuseta já não vai avançar, mas a criação de um espaço deste género no concelho de Olhão continua em cima da mesa. Depois de uma reunião entre as várias partes envolvidas no processo, a Câmara de Olhão opôs-se à proposta da União de Freguesias e da Cruz Vermelha para a localização do centro, mas tem «para já, duas outras alternativas».

Segundo disse o diretor da delegação da Cruz Vermelha de Moncarapacho e Fuseta António Palma ao Sul Informação, «foi disponibilizado um terreno pela Câmara para a instalação do centro de acolhimento, noutra zona do concelho de Olhão».

Já o presidente da União de Freguesias de Moncarapacho/Fuseta Manuel Carlos admitiu que a localização – junto ao Centro de Saúde da Fuseta – «não era a mais adequada e a Câmara vai disponibilizar um ou dois terrenos alternativos. Trabalhou-se a ideia e encontrou-se melhor localização, noutras freguesias».

Apesar de Manuel Carlos ter mostrado disponibilidade para receber o centro no território da “sua” freguesia, o autarca não vê o retrocesso como um problema. «Não importa onde se vão acolher as pessoas, aqui ou em outro sítio, o que importa é ajudar», disse.

O Sul Informação tentou falar com o presidente da Câmara de Olhão António Pina, mas não foi ainda possível. Por SMS, o autarca confirmou a sua oposição à proposta inicial e a existência de «outras duas alternativas» no concelho olhanense para o espaço.

Ao que disse a outros órgãos de informação, as localizações alternativas são nas freguesias de Quelfes e Pechão, fora da localidade da Fuseta, «mas próximas da malha urbana», estando ainda em estudo a hipótese de instalação do centro em Moncarapacho.

O autarca alegou ainda que a instalação do centro de refugiados na Fuseta «não se coaduna» com «uma vila que está a desenvolver-se no sentido do turismo».

 

sulinformacao

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