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Incêndio_monchique_ni_13O homem que foi apanhado em flagrante delito a atear um fogo no Alto da Fóia, no sábado, vai ficar a aguardar julgamento em prisão preventiva.

O incendiário de 49 anos foi ouvido esta tarde pelo Tribunal de Portimão, onde não admitiu ter ateado mais nenhum fogo, além do que levou à sua detenção, apesar de nesse dia e na mesma zona ter havido uma situação generalizada de focos de incêndio.

Segundo fonte ligada ao processo, o arguido, de 49 anos, alega não se lembrar de quase nada do que se passou nesse dia. As memórias «estão a voltar aos poucos» e, do pouco que diz lembrar-se, diz «só ter ateado um fogo», aquele que estava a lançar quando foi surpreendido por um casal de militares da GNR que estavam de folga e a passear na Fóia.

A mesma fonte revelou que o homem, natural de Vila Real de Santo António mas residente em Loulé e  barman na Quinta do Lago,  tem um quadro de problemas psiquiátricos «de depressão e ansiedade» e é casado e pai de filhos. Antes desta situação, não tinha cadastro nem se «enquadra no perfil de um incendiário». No passado, teve problemas de toxicodependência, que estariam controlados, na atualidade.

A ser seguido por um psiquiatra há muitos anos, o presumível responsável pelo incêndio que lavrou quase dois dias na Fóia, em Monchique, disse ter tomado mais medicação do que devia, tendo entrado «num quadro de sobredosagem». É, de resto, este motivo que aponta para o facto de não se lembrar daquilo que aconteceu.

sulinformacao

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