Dois aviões e dois helicópteros continuam a combater o incêndio que deflagrou esta tarde, pelas 17h11, na zona da Ribeira Grande, na encosta oeste da Serra de Monchique.
O fogo tem estado a lavrar numa mata cerrada de eucaliptos, numa área denominada Ribeira Grande, perto da Foz do Farelo, quase na fronteira entre os concelhos de Monchique e de Aljezur, que não tem qualquer acesso, pelo que o Comando Distrital das Operações de Socorro resolveu atacar em força as chamas, com meios aéreos.
No entanto, com o cair da noite, os aviões e helicópteros terão que retirar-se e restará esperar que o fogo chegue a uma zona mais acessível, para ser combatido pelos operacionais e meios terrestres de todo o Algarve que foram já chamados para o teatro de operações, mas têm estado a aguardar para poder entrar em cena.
A dificultar a tarefa dos bombeiros – 137 operacionais de corporações de todo o Algarve, apoiados por 42 veículos -, está também o vento de Noroeste que sopra com alguma intensidade, em especial na serra.
Duas máquinas de rastro e uma retroescavadora estão também a ser usadas, para abrir e limpar caminhos, de modo a permitir o acesso dos bombeiros.
O Comandante Vaz Pinto, responsável pela Proteção Civil no Algarve, sublinhou as dificuldades sentidas pelos bombeiros, devido aos «restos de eucaliptos e de outras árvores deixadas pelos madeireiros» nos caminhos.
O incêndio começou precisamente no dia em que se inicia o período crítico da Defesa da Floresta Contra Incêndios, que decorrerá até 30 de setembro.
A coluna de fumo do incêndio pode ser vista à distância, como se constata nas fotos enviadas pela nossa leitora Petra Barnhoorn, tiradas na zona de Alvor: