O Natal passou, mas muitos consumidores deixaram presentes por comprar para aproveitar os preços mais baixos da época de saldos. No seu mais recente estudo, o Observador Cetelem constatou que cerca de 20% dos portugueses esperam pelas promoções após o Natal para fazer compras.
Trata-se de uma percentagem ligeiramente superior à registada em 2014 (19%), mas bastante abaixo da registada em 2013, altura em que um em cada três portugueses confessava esperar pela época de saldos para comprar os últimos presentes.
A maioria dos portugueses terá, por esta altura, comprado todos os presentes de Natal e dispensa, por isso, esperar pelos saldos (75%).
Ainda assim, cerca de 6% dos consumidores não sabem se vão aproveitar a época de promoções para fazer as últimas compras.
O estudo revela ainda que são mais as mulheres que aguardam pelas promoções para comprar presentes do que os homens. De facto, cerca de 26% das consumidoras deixaram algumas compras de Natal para a época de saldos, enquanto que do lado masculino foram apenas 13% a fazê-lo.
Já na análise por faixa etária, verifica-se que é entre os consumidores mais jovens que existe uma maior tendência de esperar pelos saldos para comprar presentes de Natal.
De facto, tanto no grupo dos consumidores entre os 18 e os 24 anos, como no grupo dos inquiridos entre os 25 e os 34 anos, 25% esperam pela época de promoções. Já os consumidores mais velhos, entre os 55 e 65 anos, são os que menos esperam pelos saldos: apenas 13% deixaram presentes por comprar após o Natal.
Nota-se também uma grande diferença entre regiões. Lisboa é, claramente, a região onde se concentra a maior percentagem de consumidores que esperam pela época de saldos para comprar presentes (36%). Já o Porto é onde esse hábito é menos vincado: apenas 15% dos inquiridos confessam aguardar as promoções após o Natal.
Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizados 600 inquéritos por telefone, a indivíduos de Portugal continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 28 de setembro e 1 de outubro de 2015. O erro máximo é de +4.0 para um intervalo de confiança de 95%.