O Governo prolongou até ao dia 30 de Novembro o prazo para apresentação de candidaturas para apoios às perdas causadas pelos incêndios em explorações agrícolas. Esta segunda prorrogação do prazo foi decidida com base em pedidos da Câmara de Monchique, da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve e da Cooperativa dos Agricultores de Monchique.
«O Governo estabeleceu como prazo inicial o dia 30 de Setembro, por forma a dar início aos pagamentos no mais curto espaço de tempo possível. Este prazo foi posteriormente alargado até ao dia 31 de Outubro, após uma primeira solicitação nesse sentido, e voltou agora a ser alargado pelo mesmo motivo», explicou o Ministério da Agricultura.
Os apoios em causa visam recompensar os agricultores pelas perdas registadas durante o grande incêndio de Agosto, que deflagrou em Monchique e afetou, também, Silves, Odemira e Portimão.
Ao todo, estão disponíveis 5 milhões de euros para o restabelecimento do potencial produtivo, «que apoia financeiramente a fundo perdido a reposição de animais, culturas permanentes, máquinas e equipamentos agrícolas, armazéns e outras infraestruturas de apoio à atividade agrícola».
A ajuda pode ser solicitada por agricultores lesados das freguesias de Alferce e Monchique, neste concelho, de Sabóia e São Teotónio, em Odemira, da Mexilhoeira Grande e de Portimão e de São Bartolomeu de Messines, São Marcos da Serra e Silves.
O Ministério da Agricultura salienta que, «tratando-se de dinheiros públicos exclusivamente direcionados para a Agricultura, as candidaturas deverão ser submetidas por agricultores, os quais devem, fazer prova dessa atividade no momento da assinatura do contrato. O processo de obtenção do C.A.E. é simples e gratuito».
