Um conjunto de sete vídeos, em 360 graus, que mostram a Ria Formosa, o Cabo de São Vicente e a baixa pombalina de Vila Real de Santo António, entre outros, e a aplicação “Roteiro Cultural Algarve”, que tem informações sobre museus, monumentos e sítios arqueológicos da região, são duas novidades que a Região de Turismo do Algarve (RTA) apresentou esta quinta-feira, dia 16 de Março, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
O vídeo, que estará disponível no Youtube e Facebook, já se deu a conhecer neste certame, e vai colocar o Algarve «mais perto das pessoas», explicou Desidério Silva, presidente da RTA, ao Sul Informação, à margem da apresentação na BTL.
E o facto de mostrar o que há na região, sem sair do lugar (com o golfe, a natureza mas também a gastronomia e os vinhos a serem exemplos), não levará a que as pessoas deixem de visitar os locais.
«O sentir é no território. Nós só queremos dar uma perceção do que existe», acrescentou. É que este vídeo, que poderá ser visto através de uns óculos de realidade virtual, dá a oportunidade de ver imagens do Algarve como se se estivesse mesmo no terreno. Quem não tiver esses óculos, também poderá ir rodando a imagem, disponível no Youtube em 360º, e tem essa experiência completa.
Duarte Padinha, diretor do Departamento Operacional da RTA, acompanhou o desenvolvimento de ambas as aplicações e explicou ao nosso jornal que os dois projetos vão ser divulgados nos postos de turismo em todo o Algarve: «temos a expetativa de que o wifi que há nos postos ajude a termos mais pessoas a aceder às aplicações».
Para tal, haverá um QR Code que dá a oportunidade de fazer o download direto. Quanto aos óculos de realidade virtual, Duarte Padinha disse que «por agora» não serão disponibilizados nos postos de turismo.
Enquanto que este projeto “Algarve 360º” demorou «seis/sete meses» a ser desenvolvido e só estará disponível para todos os utilizadores depois da BTL, a aplicação “Roteiro Cultural Algarve” demorou «três/quatro meses» a ser feita e até já está disponível para download aqui.
Além de filtros de pesquisa por tipos – como castelos e igrejas – e localização – por concelhos -, a aplicação estará disponível em português, inglês e espanhol. «Queremos apostar na informação. As aplicações não dizem tudo, mas queremos fazer um apelo para as pessoas irem aos locais», disse Desidério Silva.
Ambos os projetos foram desenvolvidos por empresas farenses. O Algarve 360º é da responsabilidade da Margem Produções, ao passo que a aplicação “Roteiro Cultural” foi feita pela BPO. No total, as duas iniciativas custaram «cerca de 40 mil euros».