A Associação Algfuturo considerou ontem, em comunicado, que a «recuperaçãodo turismo, após um ciclo de anos penosos que deixou muitas marcas», trouxe «felicidade ao Algarve».
«É de salientar que, na década 2006/15, enquanto o país aumentou as dormidas em cerca de 30% o Algarve ficou-se por 17% e, em 2015, o país cresceu mais do dobro da região algarvia (6,7% contra 2,7%). Ao ritmo de crescimento atual, as dormidas no alojamento hoteleiro no Algarve podem atingir, ou mesmo ultrapassar, em 2016 os 19 milhões face aos 17 M de 2015, estimando-se que possam ir além dos 60 M para todo o tipo de alojamento (incluindo o hoteleiro)», diz a associação.
«No país em geral e no Algarve em particular, foram e, estão a ser, fatores determinantes para estes resultados a conjuntura de crise e insegurança nos destinos concorrentes e o aumento de procura pelos portugueses a partir de 2014», acrescenta.
Apesar dos bons indicadores, a Algfuturo alerta que são «problemas de fundo para o turismo e 70% das empresas que no Algarve giram à sua volta, bem como para o emprego, as baixas taxas de ocupação e sazonalidade elevada».