Os campos de golfe algarvios ultrapassaram um milhão de voltas no ano passado, número que evidencia um crescimento de 4,9 por cento em relação a 2010 e que coloca o Algarve no topo dos destinos de sonho europeus para quem joga golfe.
«Desde 2008 que os campos não atingiam um resultado tão positivo, ainda que a flutuação da libra e a crise financeira internacional não tenham ajudado a um maior crescimento. A marca do milhão de voltas atesta, no entanto, o bom desempenho regional neste produto estratégico», afirma o presidente da Associação Turismo do Algarve António Pina.
O principal país emissor de golfistas continuou a ser o Reino Unido, seguido da Alemanha, da Escandinávia, da Irlanda e da Holanda, que alimentaram a indústria do golfe abarrotando os campos numa altura em que as taxas de ocupação hoteleira tendem a descer. Mensalmente, as maiores subidas ocorreram em março, abril e outubro, o pico da estação alta do golfe.
Para António Pina, o aumento da procura dos clientes face a 2010 foi causa direta do «bom desempenho dos promotores e da entidade responsável pela promoção turística do golfe regional», frisa.
O Algarve tem hoje 40 campos (32 de 18 buracos e 8 de 9 buracos) desenhados pelos mais famosos arquitetos e distinguidos com vários prémios internacionais, entre eles os atribuídos pela International Association of Golf Tour Operators (IAGTO), pela revista alemã «Golf Magazin» e pela conceituada revista britânica «Today’s Golfer».