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Carlos Luís, atual presidente da Associação Turismo do Algarve (ATA), que vai concorrer nas eleições de 3 de Dezembro contra João Fernandes, diz que uma eventual vitória do atual presidente da Região de Turismo do Algarve, «significaria, por inerência, a acumulação de dois cargos», de presidente e vice-presidente da ATA, uma vez que os estatutos ditam que «a Região de Turismo do Algarve, a AHISA e a AHETA integrarão sempre a direção e designarão um vice-presidente cada».

Então, questiona Carlos Luís, em carta aberta, «deve um organismo público assumir a presidência e a vice-presidência de uma associação de direito privado?».

O atual dirigente da ATA diz que «o facto de, há cinco anos, se ter procedido a uma alteração dos estatutos da ATA, aceite por unanimidade, de forma a permitir que a presidência da associação pudesse ser assumida pelo setor privado, demonstra bem a nossa posição».

Carlos Luís considera que «as apelidadas “sinergias” com a RTA – Entidade Regional de Turismo – sempre existiram e vão continuar a existir! Tome-se por exemplo o 365 Algarve onde, não obstante existir um comissariado responsável pelo programa, sob a tutela da RTA, toda a gestão financeira está a cargo da ATA por questões de operacionalização».

Para o candidato, o caminho que RTA e ATA deve percorrer «é distinto, porque as suas funções são efetivamente distintas, tal como consta em Diário da República».

Carlos Luís lembra quinda que «o objetivo da criação das ARPTs, a nível nacional, foi o de desburocratizar e agilizar a promoção turística, para além de dar voz ao setor privado» e que «é à ATA, como ARPT (Agência Regional de Promoção Turística) que o Turismo de Portugal delega a responsabilidade da promoção regional externa».

sulinformacao

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