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Produzir e comercializar material histológico, para ser usado no ensino e em investigação científica, dar garantias ao consumidor de que aquilo que está a comprar é realmente o que vem na descrição do produto e criar e vender flores comestíveis foram as ideias vencedoras do Concurso de Ideias «Trans EBT», uma iniciativa transfronteiriça que uniu o Algarve e a Andaluzia.

Cinco ideias de negócio nascidas no Algarve foram selecionadas de entre as 23 candidaturas apresentadas e podem tornar-se, em breve, negócios bem originais e inovadores.

Ideias que serão agora transformadas em negócios, com a ajuda do CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia da Universidade do Algarve (UAlg).

A UAlg, através do CRIA foi um dos parceiros desta ação realizada no âmbito do projeto europeu Trans EBT – Criação de Empresas de Base Tecnológica (EBT). Também foram parceiros do projeto a Ambifaro, a Câmara Municipal de Faro, a Andalúcia Emprende, o Parque Científico e Tecnológico de Huelva e a Universidade de Huelva.

No Algarve, a ideia que ficou no topo da lista foi a de criação a empresa Histodata, iniciativa apresentada por quatro jovens que se propõem a produzir material histológico, ou seja o processamento de amostras biológicas, desde a amostra em bruto ao corte, coloração e análise, para o comercializar junto de clientes especializados, sejam laboratórios, centros de investigação ou universidades e escolas, em geral.

Ao pódio subiram ainda outras duas ideias, apresentadas por empreendedores com ligações à UAlg, nomeadamente o projeto Be Sure, que visa certificar, através da análise molecular, o conteúdo de produtos alimentares, como por exemplo refeições pré-cozinhadas e o projeto Planta Paladar, que visa produzir flores comestíveis em Almancil e comercializá-las. Na quarta posição ficou o projeto OrtoLab-Ino e a ideia Faro Housing ficou na quinta posição.

Do lado de lá da fronteira, foram escolhidas outras cinco ideias vencedoras. Em Espanha, a ideia que ficou em primeiro lugar foi o projeto TESTLAPP, que visa criar uma aplicação para testar aplicações para Smartphones.

O concurso, cujos resultados foram conhecidos no final de junho, não oferecia um prémio monetário, mas sim um acompanhamento e apoio ao crescimento da ideia de negócio que começou ainda antes da escolha dos vencedores e, no final, a criação de condições para que o negócio possa nascer.

Das 23 candidaturas inicialmente aceites, 15 foram apuradas para uma segunda fase onde, segundo o CRIA «os participantes puderam aprender e desenvolver os seus projetos, com a ajuda de consultores especializados, culminando esta fase com a elaboração de um pré-plano de negócios para avaliação final».

Os cinco vencedores do concurso receberam apoio à conclusão do Plano de Negócios, espaço para incubação da futura empresa, físico ou virtual, formação empresarial, acesso a seminários e oficinas e alojamento do seu domínio na Internet.

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