O Conselho Regional de Inovação do Algarve (CIRA) já começou a monitorizar a Estratégia para a Especialização Inteligente (RIS3) da região. A primeira reunião deste órgão consultivo, que junta representantes de entidades públicas, empresariais e académicas, teve lugar no dia 16 de Dezembro, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
A Estratégia de Especialização Inteligente da região foi criada no âmbito da contratualização do Programa Operacional do Algarve 2020 e era uma das condições de acesso aos Fundos Estruturais da União Europeia no período de financiamento 2014/2020.
«A RIS3 Algarve é um processo dinâmico que envolve a participação de parceiros regionais, empresas, produtores de tecnologia, entidades do sistema científico e tecnológico, universidade, associações empresariais, entidades nacionais de planeamento e de gestão de políticas de I&I e entidades intermunicipais», enquadrou a CCDR algarvia.
Na reunião da passada semana, na qual participaram 70 parceiros, foi feita uma primeira abordagem a alguns projetos estruturantes que a RIS3 prevê, nomeadamente o «Região Inteligente Algarve», o Pólo Tecnológico, o Centro de Altos Estudos para a Inovação no Turismo e as oportunidades que a região tem na área energética.
Entre as entidades que intervieram contam-se as associações empresariais AHETA e Enercoutim, o centro de investigação CCMAR, a central sindical CGTP e a AMAL, o que dá uma ideia da diversidade dos membros deste conselho consultivo.
E é pelo envolvimento dos diferentes atores regionais que passa o sucesso desta estratégia, na visão do presidente da CCDR do Algarve.
«O desenvolvimento da Região Inteligente Algarve deverá estimular a exploração de novas oportunidades de desenvolvimento regional nos próximos anos, uma vez que, enquanto entidade macro, favorece a digitalização e integração de projetos setoriais como Cidades Inteligentes, Destino Turístico Inteligente ou Redes Inteligentes de Energia, criando uma dinâmica de desenvolvimento mais direcionada para a sociedade do conhecimento», considerou Francisco Serra, durante a reunião.