Este Natal, muitos portugueses deverão encontrar roupa no sapatinho. Esta é a conclusão de um inquérito promovido pelo Observador Cetelem, em que perto de metade dos inquiridos disse ter a intenção de oferecer vestuário, seguindo-se os brinquedos (42 por cento) e os produtos culturais, como discos ou livros (27 por cento).
Em ano de crise, são os cidadãos de classe mais alta que demonstram mais vontade de oferecer prendas de Natal, sendo estas as escolhas prioritárias. Os cidadãos com menos possibilidades financeiras não se mostram tão dispostos a comprar presentes, focando a atenção nos brinquedos e no vestuário, por esta ordem.
Ainda no que toca a tendências, os que esperavam receber de presente uma viagem, produtos de bricolagem e jardinagem ou um cabaz, deverá refrear as esperanças, pois apenas um por cento dos inquiridos colocou essa possibilidade. Para compensar, a possibilidade ser presenteado com um smarthphone é bem mais alta (6 por cento).
Este estudo do Observador Cetelem sobre as «Intenções de Compra dos Portugueses no Natal 2013» foi realizado em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 5 de Outubro de 2013. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95 por cento.