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O futuro e a internacionalizado do medronho vão estar em destaque no “seu” festival, que decorre nos dias 1 e 2 de Abril, em Monchique. O debate  “O que é Português é bom! Da internacionalização do Medronho e de outros produtos tradicionais/regionais” é um dos pratos fortes do programa do evento.

Nesta sessão, marcada para as 15h15 de sábado, o primeiro dia do festival, será apresentado o projeto “Algarve Store & Business Online“, por António Magalhães, representante da NKA, e haverá uma «breve conversa» sobre as várias experiências e projetos para internacionalização de produtos tradicionais e regionais.

Nesta conversa, moderada pela jornalista Alexandra Trindade, irão participar Ana Marques Pereira, autora de vários livros sobre o universo da cozinha e da culinária ao longo dos séculos, bem como médica e investigadora em história da alimentação da época moderna, Álvaro Viegas, presidente da ACRAL, Tiago Cabral Ferreira, da Conserveira de Lisboa, Paulo Monteiro, escanção na Loja Gourmet dos Apolónia Supermercados, em Almancil, e José Paulo Nunes, presidenta da Apagarbe, que vai abordar a “Produção e Comércio do Medronho: Evolução e Perspetivas quanto ao seu futuro”.

O recinto montado no Heliporto Municipal vai estar aberto, nos dois dias, entre as 11h00 e as 19h00, com exposição e venda de aguardente e melosa pelos produtores, com “Doçaria Tradicional Reinventada” pelas pastelarias “Ana Maria” e “Doce&Arte”, degustação de doces e compotas de medronho por “Doces da Julinha”, com uma mostra de bombons de Medronho, por Maria Aline Ramos. Haverá ainda um Lounge Bar disponível para os visitantes.

Ao longo do certame, vai decorrer também um Concurso de Rótulos da Garrafas dos Produtores de Aguardente de Medronho de Monchique presentes no Festival, uma exposição de todas as marcas de Aguardente de Medronho engarrafadas em Monchique desde os anos 40 até hoje e uma Exposição de Aguardentes do Mundo.

Ao meio-dia de sábado, dia 1, haverá uma sessão de showcooking intitulada “Medronho, por esses sabores fora”, que vai juntar a cozinha peruana ao medronho, pela chef Valéria Olivari.

Já para as 15h00, está marcado um show de Stand Up Comedy com Sandro Colaço, no espaço “Multibox”, seguindo-se o debate sobre o futuro e a internacionalização do medronho.

Às 16h30, a gastronomia regressa ao recinto, com a chef Augusta Gervásio a apresentar “Medronho e os sabores locais”.

Meia hora mais tarde, a Apagarbe vai ensinar “Como beber medronho”, enquanto, às 17h45, vai atuar o Grupo de Cantares da Confraria do Medronho.

A apresentação do projeto “Terra”, um trabalho discográfico, de caráter solidário, que surgiu na sequência dos incêndios de Setembro de 2016, na Serra de Monchique, vai levar a música de Helena Madeira e dos OrBlua ao Festival do Medronho, às 18h00.

No domingo, ao meio-dia, o chef Emídio Concha de Almeida apresenta “Medronho e os sabores nacionais” e, às 15h00, há novo espetáculo de Stand Up Comedy, com Sandro Colaço.

De seguida, “As boas ideias não têm idade, nem se gastam. Da modernização dos produtos tradicionais como o medronho” é o tema de um debate, moderado por Marta Aragão, formadora e marketeer.

Nesta conversa sobre as várias experiências e projetos de modernização de produtos tradicionais, vão participar João Pedro Santos de Sousa, da Quinta da Vida, José Conceição, vice-presidente da Associação dos Produtores de Figo da Índia, José Oliveira, diretor geral da Areal, Ana Eva-Ferreira, da SFC Marketing e Publicidade, e Graça Batalim, Grã-Chanceler da Confraria do Medronho.

Às 15h45 de domingo, haverá um momento de magia com Carlos Rivotti, a partir dos alambiques onde se faz a aguardente de medronho, e, para as 16h30, estão marcadas demonstrações culinárias com medronho, pelo chef Emídio Concha Almeida.

Para a mesma hora, está marcado o início da competição Flair Bartending, um concurso de cocktails de medronho.

O fado de Adriana Marques, Custódio Castelo e João Chora sobe ao palco às 18h00 e, às 19h00, haverá o encerramento oficial e a entrega de prémios do Concurso de Rótulos de Garrafas de Aguardente de Medronho, que vai estar a decorrer durante o festival.

Fora do recinto, nas “catedrais do medronho”, ou seja, as destilarias, nos dias 31, 1 e 2 de Abril, a partir das 18h30, haverá encontros artísticos, pelo projeto Lavrar o Mar, que propõe uma descoberta dos «rituais alquímicos da destilação do medronho, ouvindo histórias acompanhadas de deliciosos petiscos». Saiba tudo sobre esta atividade aqui.

Veja a programação completa do Festival do Medronho nesta ligação.

 

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