Como forma de assinalar o Dia Mundial do Turismo, que se assinala este sábado, o Hostel 1878, em Faro, está a receber, ontem e hoje, dias 26 e 27 de setembro, um grupo de 30 jovens turistas universitários suíços e italianos da designada geração Erasmus.
Situado junto à antiga mouraria de Faro e à zona de diversão noturna, em pleno coração da cidade, o Hostel 1878 recuperou um palacete urbano oitocentista, património classificado cujas paredes acolheram já uma escola primária e a antiga Instituição de Proteção às Raparigas.
A fachada do edifício mantém a sua traça original, mas a história centenária também ficou preservada em detalhes interiores, como os gradeamentos de motivo floral, as arcadas de pedra e alguns conjuntos de azulejaria.
No que diz respeito ao mobiliário, todo ele é composto por antigas peças rústicas, restauradas pelos próprios donos. Algumas podem ser adquiridas pelos hóspedes.
O Hostel 1878 é o de maior capacidade em Faro e propõe uma experiência marcadamente mediterrânica a turistas portugueses e estrangeiros.
Para o efeito, dinamiza uma série de atividades acompanhadas pelos anfitriões e que visam a integração do hóspede nos espaços da cidade e no life&style regional.
A ideia é (re)descobrir o misticismo árabe de Faro, a ruralidade do Barrocal algarvio e a natureza da Ria Formosa, pelo que o Hostel 1878 inclui no seu programa atividades como passeios noturnos pelas estórias da histórica Vila Adentro, jantares de gastronomia tradicional ao som de guitarra portuguesa, tardes regadas a azeite na Herdade de Moncarapacho, apanha de bivalves no sapal, giros de segway pela Praia de Faro e mergulhos com atuns selvagens.
Neste sábado, Dia Mundial do Turismo, por exemplo, alguns jovens turistas visitarão o Museu Municipal de Faro e as Ruínas de Milreu, em Estoi, onde decorrem as Jornadas Europeias do Património.
Inaugurado há dois meses, o Hostel 1878 vai registar uma ocupação de 84% da sua capacidade no Dia Mundial do Turismo.
«Esta e outras novas unidades de alojamento trazem um público específico, o que faz com que a existência de uma dezena de hostels na cidade tenha trazido a Faro um determinado tipo de público, que é um público jovem, que fica vários dias na cidade e traz retorno económico tanto para o hostel em si como para a economia local», salienta Ana Águas, responsável pelo Hostel 1878.