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O aumento do IVA de 6 para 23 por cento para a indústria do Golfe poderá ser catastrófico para o Algarve e também uma medida que trará mais despesa do que proveitos ao Estado. O aviso foi dado pelo presidente Conselho Nacional da Indústria de Golfe à Antena 1, no programa «Portugal em Direto» de hoje, terça-feira.

Segundo Diogo Gaspar Ferreira, este aumento pode levar à perda de 1600 postos de trabalho e a um decréscimo na receita anual que pode atingir os 60 milhões de euros só no Algarve.

Nos primeiros nove meses de 2011, os proveitos globais do turismo algarvio fixaram-se nos 504 milhões de euros, segundo a Entidade Regional de Turismo do Algarve.

A intenção do Governo em aumentar o IVA do golfe de 6 para 23 por cento já era conhecida, mas só hoje foi aprovada no Parlamento. Também hoje, foi oficializada outra medida polémica e anunciada, a do aumento do IVA da restauração para a taxa máxima, algo que as associações do setor avisam que poderá levar ao fecho de mais de 20 mil empresas.

Diogo Gaspar Ferreira disse que a receita que o Estado deverá arrecadar com esta medida deverá atingir «os dez milhões de euros». Mas, a este valor, há que contrapor «a perda de receita na hotelaria, na restauração, em atividades associadas ao golfe e no pagamento de subsídios de desemprego».

«Tudo isto somado, deverá levar a uma perda para o Estado entre 15 a 20 milhões de euros», disse o representante dos industriais do golfe à Antena 1. Ou seja, segundo as contas do setor do golfe, o Estado ficará a perder mais de 5 milhões de euros com este aumento.

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