Os portugueses estão mais sensíveis aos descontos no hora de escolher os presentes de Natal: 66% diz que é um fator importante na altura de comprar.
Segundo um estudo do Observador Cetelem,, também são atraídos pelo sistema “cash back” (reembolso de parte do valor pago), já que 27% consideram que é um ponto a ter em conta.
Em terceiro lugar está o crédito sem juros, com 12% a olhá-lo como uma hipótese na altura de ir às compras. Os cartões de fidelidade continuam a convencer cerca de metade dos portugueses.
São os indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos que preferem os descontos diretos nos produtos: 71% vê-o como o método mais atraente na altura de escolher o produto a consumir.
Note-se ainda que a preferência pelo “cash back” é prevalecente na faixa etária entre os 18 e os 24 anos, com 39% a escolher este tipo de oferta. Novamente, nas idades entre os 25 e os 34 anos vemos que o crédito sem juros é bastante apetecível, com 19% a escolhê-lo.
Esta tendência ao crédito sem juros é claramente menor quando se trata das classes socioeconómicas mais desfavorecidas. Só 2% admitem contratar este tipo de mecanismo para fazer as compras de Natal.
Ao invés, preferem os descontos diretos (53%) e o “cash back” (19%). Números que não se assemelham às classes com mais rendimentos. Destes, 70% escolhem os descontos diretos, 29% o sistema de “cash back” e 15% o crédito sem juros.
No que diz respeito à utilização de cartões de fidelidade, nota-se que o número de portugueses que os tenciona utilizar tem-se mantido constante nos últimos três anos. Se em 2011 eram 53%, diminuíram para 50% em 2012, tendo o número aumentado em 2013 para 51%.
São as classes socioeconómicas mais desfavorecidas que os usam mais (84%), quando comparadas àquelas com maiores rendimentos (64%).
Este estudo do Observador Cetelem sobre as “Intenções de Compra dos Portugueses no Natal 2013” foi realizado em colaboração com a Nielsen e aplicado, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 5 de Outubro de 2013. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.