O número de desempregados inscritos nos Centros de Empregos do Algarve desceu para metade, em Maio, quando comparado com o mesmo mês do ano de 2013. Há dois anos, existiam 40 mil inscritos, mas agora existem 20 mil, segundo adiantou hoje, em Faro, Jorge Gaspar, presidente do IEFP.
Jorge Gaspar, em declarações ao Sul Informação, disse que estes números – que são mesmo inferiores aos registados em 2011 (22 mil inscritos) – não estão associados à questão da sazonalidade, apesar de terem sido obtidos no mês imediatamente anterior ao início da época balnear.
A descida do desemprego é uma «tendência, não apenas, mas também no Algarve. Tem sido constante, não é uma situação casual e não são números que decorram de um efeito sazonal, longe disso», garantiu.
O responsável disse que esta descida se deve «à capacidade que as empresas e a economia algarvias têm tido de criar postos de trabalho, o que, do ponto de vista do desemprego, tem um efeito, que é a sua descida».
O presidente do IEFP diz estar seguro «que as empresas algarvias continuarão a investir e, dessa forma, continuarão a criar emprego no futuro.
Protocolo com ACRAL volta a integrar 50 desempregados de longa duração em empresas algarvias
Jorge Gaspar esteve esta terça-feira em Faro a assinar um protocolo com a ACRAL, que prevê a integração de desempregados de longa duração para realizar estágios em ambiente de trabalho em empresas da região, através da medida Vida Ativa.
Esta iniciativa, que prevê a colocacão de 50 estagiários em empresas algarvias, vai já na segunda edição e foi o sucesso do primeiro protocolo que levou o IEFP e a ACRAL a renová-lo.
No ano passado, dos 50 estagiários, 10 obtiveram contrato de trabalho no local do estágio e, para o presidente da ACRAL Vítor Guerreiro, o objetivo é aumentar esta taxa de contratação. «Pretendemos duplicar e colocar, com contrato de trabalho, em vez de 10, 20 pessoas», revelou.
Já Jorge Gaspar garantiu que a assinatura deste protocolo advém do «balanço que fizemos do primeiro protocolo que foi positivo».
O responsável pelo IEFP a nível nacional disse, no entanto, que os resultados finais da iniciativa ainda estão por avaliar, uma vez que «as dez pessoas que assinaram contrato, assinaram-no logo após a conclusão da formação, com as empresas onde estagiaram. Normalmente, os resultados são medidos a seis e a nove meses depois do estágio».
