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A proibição de pesca da sardinha não deverá chegar ao Algarve e ao Alentejo. Segundo declarou hoje a ministra do Mar Ana Paula Vitorino, apesar de ainda estarem em cima da mesa «vários cenários», o mais provável é que as zonas de “não pesca” desta espécie que venham a ser criadas sejam nas regiões Norte e Centro do País, deixando de fora a zona Sul.

As áreas em que será proibida a pesca desta espécie de peixe, em Portugal, serão decididas, segundo a governante, em articulação com as associações do setor das pescas e com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, que fornecerá a informação científica que sustentará a decisão final, que terá em vista proteger as zonas de reprodução da sardinha.

Esta é uma das medidas que foi anunciada na sequência de um parecer do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIES), divulgado na sexta-feira, 20 de Outubro, que pede que não se pesque sardinha em 2018, em Portugal.

Na sua reação ao parecer, o Governo prometeu «fixar limites de capturas diárias e mensais». Mas também admitiu implementar programas e medidas de proteção e apoio ao crescimento do stock, que vão passar pela delimitação de áreas “não pesca” para proteção dos juvenis – zonas onde a apanha é totalmente proibida.

Outras medidas passam por «reforçar as linhas de investigação, com um novo projeto centrado no conhecimento das variáveis ambientais, executar um projeto de repovoamento desenvolvido pelo IPMA e aumentar o período de defeso da sardinha».

O Governo acrescentou que irá manter «reuniões de trabalho com Espanha e, seguidamente, com a Comissão Europeia, estando já agendada a primeira reunião, para concertação sobre as novas medidas de gestão a adotar».

A possibilidade de criar zonas de “não pesca” no Norte e Centro do país foi avançada por Ana Paula Vitorino à margem da conferência o Valor dos Oceanos, que está a decorrer em Lisboa.

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