53% dos portugueses tencionam oferecer vestuário e 44% pensam dar brinquedos como presente neste Natal. Comparativamente ao ano passado, nota-se agora uma maior intenção de oferecer presentes (79% contra 70% em 2013), revela um estudo do Observador Cetelem.
O mesmo estudo revela também que a intenção de comprar presentes para os outros aumentou em praticamente todas as categorias de consumo.
As únicas categorias que fugiram à regra foram os smartphones (6%) e a eletrónica de consumo (3%), que se mantiveram nos valores apresentados em 2013, e os eletrodomésticos, cuja intenção de compra para oferta diminuiu, mas muito ligeiramente (5% em 2013 vs 4% em 2014).
Depois do vestuário e dos brinquedos, na lista de categorias com maior intenção de compra para oferta surgem os produtos culturais (32%), os perfumes e relógios (29%) e os artigos de desporto (25%).
O vestuário é o presente para oferta predileto dos portugueses em todas as faixas etárias, já os brinquedos não reúnem a unanimidade. Indivíduos mais jovens, entre os 18 e os 24 anos, preferem oferecer perfumes e relógios (37%) ou produtos culturais (34%) ao invés de brinquedos (33%).
De uma forma global, os consumidores entre os 25 e os 34 anos (86%) e entre os 35 e 44 anos (85%) são os que mais pretendem comprar presentes para oferecer. Já os inquiridos mais velhos, entre os 55 e os 65 anos, apresentam a menor intenção de oferecer presentes: apenas 65% pensam fazê-lo neste Natal.
Sem surpresas, são os indivíduos da classe mais alta (AB) que mais tencionam comprar presentes para oferecer (95%). Inversamente, os consumidores da classe menos baixa (D) revelam um comportamento mais contido: apenas 54% vão comprar presentes para oferecer neste Natal.
Na análise por região, o Sul apresenta a maior intenção de compra de presentes para oferta (83%), enquanto o Centro é a região mais comedida (71%).
Este estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizados 600 inquéritos, a indivíduos de Portugal continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro de 2014. O erro máximo é de +4.0 para um intervalo de confiança de 95%.