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Bolsas de estudo45 bolsas de estudo estarão disponíveis, no próximo ano letivo 2016/2017, para estudantes de Lagos, anunciou a Câmara Municipal de Lagos.

Este ano, também podem ser admitidos a concurso candidatos detentores do grau licenciado, no âmbito de cursos com mestrado integrado. A medida foi aprovada, por unanimidade, na Reunião de Câmara de 20 de Julho.

O número de bolsas de estudo a atribuir no Município de Lagos aumentou de 35 para 45, com vista a dar resposta à procura de apoio que tem existido nesta área. A atribuição das 45 Bolsas de Estudo no próximo ano letivo significa um investimento por parte do município que ronda os 95.000 euros.

No ano passado, foram inicialmente aprovadas 25 bolsas, sendo que, mais tarde, foi aberta a possibilidade para mais 10, tendo sido no total atribuídas 35 bolsas para o ano letivo 2015/2016, numa altura em que foram admitidas a concurso 49 candidaturas (sublinhe-se que alguns requerentes retiraram posteriormente os seus pedidos, uma vez que receberam apoios das próprias instituições de ensino superior).

Este ano, foi igualmente decidido não atribuir bolsas de investigação, canalizando para as primeiras (bolsas de estudo) a totalidade da verba disponível.

Cada bolsa de estudo tem um valor correspondente a 40% da remuneração mínima nacional, ou seja de 212 euros, de Outubro a Julho, sendo pagas mensalmente ao longo de 10 meses.

Para membros do júri deste concurso, e para acompanhar a vereadora Sara Coelho, que detém o pelouro da Educação e que o presidirá, foram novamente convidados o vice-presidente Hugo Pereira e o vereador Luís Barroso.

É competência do Município “participar na prestação de serviços de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades competentes da administração central e com instituições particulares de solidariedade social, nas condições constantes de regulamento municipal”.

Uma vez mais, a presidente da Câmara Maria Joaquina Matos realçou a importância deste apoio na área da ação social escolar, voltando a defender que, em concelhos distantes dos meios académicos, como é o caso de Lagos, “faz todo o sentido que o Município, no âmbito das suas competências e na medida das suas possibilidades financeiras, possa apoiar alunos do concelho, favorecendo a sua qualificação e, por essa via, a sua empregabilidade, condição imprescindível à construção de um projeto de vida em termos profissionais, pessoais e familiares”.

 

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