A Escola EB 2,3 Dr. Garcia Domingues, em Silves, no dia 8 de Novembro, e a Escola EB 2,3 João de Deus, em São Bartolomeu de Messines, no dia 10 de Novembro, vão debater, no âmbito de uma ação de sensibilização, as «Psicopatologias na Juventude». Ambas as sessões decorrem às 17h30.
Dirigida a pais, docentes e funcionários das escolas, esta ação pretende «prestar informação, esclarecimento e orientação acerca de eventuais psicopatologias na juventude» assim como «sensibilizar para a importância do papel dos pais, professores e demais adultos na deteção de sintomas e respetivas compreensão e intervenção», diz a Câmara de Silves.
Além destes objetivos, as ações de sensibilização querem «identificar e desmistificar eventuais receios e dúvidas face à «crise da adolescência vs psicopatologias na adolescência», acrescenta a autarquia silvense.
O período de inscrições já se encontra a decorrer, devendo estas ser feitas até dia 4 de Novembro através de ficha de inscrição disponível aqui, ou junto do sector de Psicologia ou nas escolas onde a ação decorre. As inscrições são gratuitas, mas as ações estão limitadas a um número máximo de 25 participantes.
O telefone 282 440 800, extensão 2630, e o endereço de correio eletrónico psicologia@cm-silves.pt são os contactos do sector de Psicologia da CMS disponíveis para o fornecimento de informação adicional sobre as ações.
Estas ações de sensibilização são promovidas pelo sector de Psicologia da Câmara de Silves, em articulação com a CPCJ de Silves e sector de Juventude.
Contextualização sobre as psicopatologias na juventude:
A adolescência é um período fértil de diversas transformações físicas e psicológicas em todos os jovens. A conhecida «crise da adolescência» é comum a todos aqueles que por ela passam e, na maioria dos casos, apesar das crises que provoca no seio familiar e em contexto escolar, «nada mais é que um processo natural e inerente ao desenvolvimento humano», diz a Câmara de Silves.
Porém, situações há que não correspondem apenas à referida “crise da adolescência”, na medida em que podem representar casos de psicopatologia.
A importância de uma reflexão conjunta sobre esta temática prende-se com o facto de os sintomas de uma psicopatologia poderem ser confundidos com o desenvolvimento normal de um jovem, os quais, se não forem detetados, compreendidos e sujeitos a uma intervenção adequada, poderão conduzir a estados patológicos de maior gravidade e difícil reversibilidade.
«A compreensão e consequente atitude dos pais, professores e demais adultos, é fundamental para minimizar o sofrimento de muitos jovens», conclui a autarquia silvense.