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O PCP exigiu esclarecimentos ao Governo sobre o «profundo corte nas verbas transferidas do Orçamento de Estado para a Universidade do Algarve, acima da média prevista para as universidades portuguesas», que foi denunciado na passada semana pelo reitor da Universidade do Algarve, «obrigando-a a cair numa situação de incumprimento generalizado».

Os comunistas, através dos deputados à Assembleia da República Paulo Sá, Rita Rato e Miguel Tiago, questionaram o Ministério da Educação e Ciência sobre o estrangulamento que João Guerreiro denunciou, «que coloca em causa o normal funcionamento da instituição e o pagamento de salários».

Por outro lado, questionou a tutela se «o Governo considera que o Algarve não tem direito a ter uma universidade pública que permita o acesso à educação superior e constitua um importante polo de desenvolvimento para a região e para o país».

«Chegada ao limite a racionalização de despesas de funcionamento, estrangulada nos seus recursos, resta à Universidade do Algarve, como está já a suceder em 2012, despedir funcionários docentes e não docentes, comprometer os objetivos de formação avançada e consequente qualificação do corpo docente e inclusive reduzir a sua atividade da oferta formativa e de serviços», enquadrou o Grupo Parlamentar do PCP, num comunicado.

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