A residência universitária Albacor vai passar a abrir portas durante as férias, a partir de 2018, para receber potenciais estudantes para a Universidade do Algarve, investigadores, doutorandos e famílias de alunos da academia algarvia, que pretendam passar algum tempo em Faro, fora da época de estudos. Ou seja, será uma espécie de hostel, mas voltado para um público-alvo específico.
As obras no edifício, que já foi um hotel, vão começar este Verão, continuam em 2017, e, em 2018, o espaço estará pronto para alojar pessoas durante a época estival.
António Cabecinha, administrador dos Serviços de Ação Social da Universidade do Algarve, revelou este plano em entrevista ao programa “Impressões”, feito em parceria pela Rádio Universitária do Algarve e pelo Sul Informação.
Segundo o responsável, «o Albacor era uma residência que estava num estado degradado, com más condições de utilização. Esta melhoria é para os estudantes e vai continuar a ser uma residência para estudantes de licenciatura e mestrado, é essa a função do SAS. Mas, na perspetiva de criatividade de obtenção de receitas, é nossa intenção a utilização desses espaços que ficam “mortos” em períodos de férias escolares e de Verão de forma mais concreta».
No entanto, realça António Cabecinha, «não é numa perspetiva concorrencial. O nosso público alvo são os estudantes universitários, são as famílias dos estudantes, os docentes e investigadores de outras universidades».
A intenção, explica aquele responsável, «é que possam usar o espaço os estudantes universitários de outras academias, quer nacionais quer estrangeiras. Não temos uma política concorrencial com a cidade de Faro. O que queremos é complementar a oferta para o público-alvo das universidades. Quando falamos de internacionalização, falamos de captar mais investigadores e estudantes de doutoramento, que podem vir aproveitar o nosso sol em Julho e Agosto, ficando nas nossas residências a fazer os trabalhos de investigação, e ainda obtemos assim algum rendimento adicional».
A intenção é, segundo o administrador dos SAS da Universidade do Algarve, «a captação de jovens para a nossa cidade, estrangeiros, não temos problemas em dizê-lo. Esta pode ser uma forma de captar estudantes» para a academia algarvia.
Para já, esta ideia será aplicada apenas na residência Albacor «pela sua estrutura». Era um «antigo hotel, que tem quartos duplos e individuais com casa de banho privativa, sala e cozinha comuns. Por ter esta estrutura de hotel é a residência que tem melhores condições para ser o nosso chamariz de estudantes universitários», conclui.
A entrevista completa a António Cabecinha pode ser ouvida na íntegra, na próxima quarta-feira, dia 6 de Julho, na RUA FM em 102.7, ou em www.rua.pt.