O concelho de Mora assistiu em 2012 ao nascimento de 25 bebés, dois deles quintos filhos, correspondendo a subsídios no valor de 21 mil euros dados pela edilidade local, conforme a sua política de apoio à natalidade.
No ano passado, nasceram 13 primeiros filhos, sete segundos, dois terceiros, um quarto e dois quintos filhos, naquele concelho do Alto Alentejo.
Em 2011 registaram-se 27 nascimentos num total igualmente de 21.000 euros de apoio.
Até hoje, a Câmara de Mora já subsidiou em 141.500 euros 186 bebés morenses desde que iniciou a sua política de incentivos, contabilizando 101 primeiros filhos, 43 segundos filhos, 15 terceiros filhos, três quartos filhos, e dois quintos filhos.
A edilidade lançou em Outubro de 2004 a sua política de apoio à natalidade, tendo atribuído nos últimos meses desse ano 4.000 euros de subsídio, correspondentes a seis nascimentos.
Em 2005, o número de nascimentos subsidiados subiu para 14, correspondentes a 11.000 euros. O boom populacional verificou-se em 2006, ano em que os subsídios atingiram os 15.000 euros devido ao nascimento de 24 bebés morenses, 15 masculinos e 9 femininos.
Em 2007, a edilidade subsidiou o nascimento de 17 crianças, tendo pago por isso 10.500 euros, enquanto que, em 2008, 18 nascimentos verificaram-se em Mora, com um valor correspondente de 13.500 euros.
Em 2009, atinge-se os 24 nascimentos e 20 mil euros de apoio para em 2010 nascerem 31 bebés, ano record até ao momento, correspondendo a 16 primeiros filhos, 10 segundos, três terceiros e dois quartos. Subsídios de 25.500 euros.
Apesar de subsidiar os nascimentos no concelho, com 500 euros para o primeiro filho, 1000 euros para o segundo e 1.500 euros para o terceiro, a Câmara de Mora considera que a fixação das pessoas no concelho deve-se, sobretudo, às condições de desenvolvimento sustentado que a região atravessa, nomeadamente a consolidação da pequena indústria e o incremento do turismo, para além das medidas que a autarquia tem disponibilizado de apoio à habitação jovem.
O aumento dos postos de trabalho no comércio e restauração – a que a abertura do Fluviário não é alheia – é outro sinal para a fixação da população e também para a imigração de concelhos vizinhos.