A criação de uma pós-graduação em Dieta Mediterrânica, na Universidade do Algarve, já a partir do próximo ano letivo, é «um passo fundamental na consolidação da região como porta-estandarte da classificação de Portugal enquanto Património Imaterial da Humanidade no âmbito da Dieta Mediterrânica», considerou a Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL).
A associação empresarial veio a público elogiar a decisão da universidade algarvia, que considerou «uma resposta prática à necessidade de criar no terreno condições para o máximo aproveitamento da classificação da UNESCO atribuída a Portugal».
«É esta a postura que a ACRAL vem defendendo desde a tomada de posse da atual direção. Uma postura proativa que encontra soluções e as realiza, não se ficando pelo eterno estudo e análise dos problemas e necessidades», segundo o presidente da ACRAL Vítor Guerreiro.
«Vemos esta aposta da universidade como mais um passo que pode efetivamente ser aproveitado a curto / médio prazo pela economia real para valorizar a classificação atribuída pela UNESCO. Considero que o processo de aproveitamento efetivo desta potencialidade continua a dar sinais de fraca consistência, em particular ao nível da comunicação e consciencialização para a mais-valia da classificação e ao nível da ligação entre a distinção atribuída a Portugal e o tecido económico e produtivo, nomeadamente o regional», acrescentou.
Vítor Guerreiro lembrou que a ACRAL também já lançou um projeto nesta área, o «Produto Algarve», que irá incidir nas vertentes de certificação e potenciação da exportação de produtos regionais, «muitos deles representativos das tradições produtivas, transformadoras e de consumo da Dieta Mediterrânica».
