Quinze habitantes de Alcoutim foram recentemente integrados na Câmara Municipal, ao abrigo da Medida Emprego-Inserção, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, para «execução de trabalho socialmente necessário, na área dos serviços gerais». Os cidadãos escolhidos estavam «em situação de desemprego e/ou desemprego com subsídio de inserção social» e celebraram, agora, contratos de doze meses, mas que «não garantem qualquer vínculo definitivo ao Município».
«Esta medida do IEFP visa a promoção da empregabilidade de pessoas desempregadas, de modo a preservar e a melhorar as suas competências socioprofissionais, através da manutenção do contacto com o mercado de trabalho. Junta-se a este, a estimulação do contacto dos desempregados com outros trabalhadores e atividades, evitando, assim, o risco do seu isolamento, desmotivação e marginalização», explicou a autarquia alcouteneja, numa nota de imprensa.
Este acordo insere-se numa política de inserção na vida profissional de munícipes de Alcoutim, que a autarquia está a levar a cabo «de forma concertada, estratégica e sustentável», procurando aproveitar diversos programas existentes no âmbito do emprego e da formação profissional. Além do IEFP, são parceiros da autarquia, nestes projetos, as Freguesias, instituições de natureza associativa e empresas locais
«Desde a tomada de posse do atual Executivo Municipal, estes mecanismos têm sido encarados como instrumentos potenciadores para os jovens recém-licenciados do concelho, permitindo oferecer-lhes oportunidades que (infelizmente) são raras face às características do tecido empresarial existente. Desta forma, contribui-se ativamente para a redução dos valores do desemprego registados, quer em Alcoutim, quer noutros concelhos do Algarve», ilustrou a Câmara de Alcoutim.
Nos últimos três anos, «as limitações impostas às Autarquias Locais, em matéria de redução do número de trabalhadores, reforçadas pelo Orçamento de Estado para 2014, têm impedido o Município de Alcoutim de contribuir para a criação de emprego, a nível local», situação que a autarquia espera que mude, no futuro, até porque é uma das autarquias portuguesas que têm as contas em dia.