Houve mais turistas a escolher os hotéis do Algarve, mais dormidas e um aumento de receita nas unidades de hotelaria algarvias no primeiro semestre de 2014, em relação a igual período de 2013. A , com os principais indicadores a registar variação homóloga positiva.
Resultados que são «francamente positivos» para o Algarve, que surge no panorama turístico nacional como o «principal impulsionador do setor», considerou o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA) Desidério Silva, numa nota de imprensa em que a entidade fez o balanço turístico dos primeiros seis meses do ano.
Segundo a RTA, «as dormidas na hotelaria algarvia registaram um aumento global de 13,1 por cento durante o primeiro semestre de 2014, atingindo os 6,5 milhões de dormidas, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que voltam a confirmar o Algarve como o principal destino de férias do país». Ainda segundo o INE, o Algarve terá originado um encaixe de 238 milhões de euros nos cofres do Estado, um aumento de 13,9 por cento.
De janeiro a junho deste ano, o Algarve ganhou 757 mil dormidas relativamente ao período homólogo de 2013, a maior parte das quais geradas por turistas estrangeiros. Os portugueses foram responsáveis por 1,3 milhões de dormidas, mas o maior contributo veio dos hóspedes não residentes em Portugal, com 5,2 milhões.
Estes valores terão sido influenciados por um crescimento expressivo, em termos percentuais, do número de hóspedes na hotelaria, já que no primeiro semestre de 2014 aumentaram 19,1 por cento, com a vinda de mais 250 mil hóspedes que no mesmo período do ano anterior.
Por nacionalidades, o mercado espanhol é o responsável pela fatia de leão do número de dormidas (53 por cento), seguido pelo inglês (18%), Alemão (15%) e Holandês (3,3%).
«Estes números antecipam já que 2014 será um bom ano turístico para o Algarve e confirmam a região como o maior destino de férias do país. Destaco que, só em junho, o Algarve assegurou 38,1 por cento das dormidas de residentes, seguido por Lisboa e pelo Norte, e 43,9 por cento das de estrangeiros, ficando também à frente de Lisboa e da Madeira», afirmou Desidério Silva.