O Algarve vai ter 77 estagiários a trabalhar em autarquias da região no âmbito do Programa de Estágios Profissionais da Administração Local (PEPAL). A nível nacional, houve mais de 2600 pedidos de estagiários, sendo que o programa contemplava apenas 1500 vagas.
O PEPAL contempla 1500 estágios para jovens licenciados, que não se encontrem a trabalhar nem a estudar (jovens até aos 29 anos ou 35, se com deficiência). Nas pré-candidaturas pelas autarquias (fase que decorreu até ao final do mês de janeiro) houve pedidos de 469 entidades autárquicas, para um total de 2640 estágios.
No Algarve, a nível de municípios, Albufeira vai receber 7 estagiários, Alcoutim 2, Aljezur 1, Castro Marim 7, Faro 4, Lagoa 6, Loulé 12, Monchique 6, Olhão 3, Silves 6, Tavira 7, Vila do Bispo 4 e Vila Real de Santo António 7.
Em relação a juntas de freguesia, Albufeira e Olhos de Água, Lagoa e Carvoeiro, Moncarapacho e Fuseta e Vila Real de Santo António vão também ter um estagiário cada.
A Infraquinta, Empresa de Infraestruturas da Quinta do Lago, também vai acolher um estagiário ao abrigo do PEPAL.
Segundo nota enviada pelo Gabinete do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, «não foi pré-definida área de formação dos licenciados que vão ocupar os 1500 lugares, embora o Governo tenha identificado duas áreas prioritárias: promoção do desenvolvimento da competitividade económica local e intervenção no domínio social».
O Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, salienta que «estes estágios não são empregos. Mas oportunidades remuneradas de formação e experiência em contexto de trabalho que reforçam a preparação e capacitação dos jovens estagiários e a sua empregabilidade».
Após a publicação do despacho de distribuição, cada autarquia avança para a seleção dos respetivos estagiários, num processo aberto e concorrencial que será divulgado na Bolsa de Emprego Publico, no Portal Autárquico e em dois órgãos de comunicação social regional ou local do território da autarquia.
O secretário de Estado da Administração Local considera que, «da perspectiva das autarquias, este programa é interessante porque durante os seus estágios estes jovens trazem ideias novas e modernização aos serviços públicos autárquicos e porque, com as duas áreas funcionais prioritárias que escolhemos para estes estágios, o programa contribui para a mudança de paradigma na gestão autárquica: menos dirigida às infraestruturas e equipamentos e mais voltada para o desenvolvimento local e intervenção social».
António Leitão Amaro lembra ainda que «o PEPAL é uma das concretizações do programa Impulso Jovem, lançado por este Governo, que financia em 92% os custos destes estágios. Este é, portanto, um esforço conjunto do Governo e das Autarquias para a promoção do emprego jovem em todo o território de Portugal continental».