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Nova sinalética EcopontosAlmancil vai receber hoje os primeiros ecopontos com nova sinalética, criados no âmbito de um projeto que levará à uniformização das designações das embalagens e das regras para a separação dos diversos resíduos de embalagem em todo o País.

O projeto de sinalética universal dos ecopontos, «único a nível europeu», será apresentado pela ALGAR e pela Sociedade Ponto Verde esta sexta-feira, Dia Mundial do Ambiente, às 11h30, nesta freguesia de Loulé.

A harmonização da sinalética para os 308 municípios portugueses resultou de um trabalho conjunto desenvolvido por uma equipa formada pela Empresa Geral de Fomento (EGF), principal acionista da empresa algarvia ALGAR, pela EGSRA – Associação de Empresas Gestoras de Sistemas de Resíduos e pela Sociedade Ponto Verde.

«Este projeto, agora concluído, é único a nível europeu e um passo essencial para o esclarecimento do consumidor, tornando o ato de separação mais simples e a informação mais clara», considerou a ALGAR, numa nota de imprensa.

O lançamento deste projeto teve a ver com o facto de, atualmente, ainda existirem «regras contraditórias e terminologias diferentes», em ecopontos de locais distintos.

«Conscientes desta questão, a EGF, EGSRA e a Sociedade Ponto Verde com o apoio dos sistemas de gestão de resíduos e das autarquias, desenvolveram uma nova sinalética com o objetivo de mitigar as possíveis situações geradoras de dúvidas e erros na separação dos resíduos e sua deposição nos ecopontos quando nos referimos a diferentes sistemas municipais», resumiu a empresa responsável pela gestão de resíduos, no Algarve.

Ao longo dos próximos anos, esta nova sinalética será progressivamente implementada nos mais de 41 mil ecopontos espalhados pelo território nacional e nos diversos suportes de comunicação, através dos sistemas de gestão de resíduos.

«Acreditamos que este trabalho vai ajudar a reduzir os erros e dúvidas e contribuir para o aumento da separação de resíduos por parte dos cidadãos e para a redução do refugo, materiais que são colocados indevidamente nos ecopontos gerando custos na sua segregação», afirmou o diretor-geral da Sociedade Ponto Verde Luís Veiga Martins.

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