A ANA quer aumentar as taxas reguladas no Aeroporto de Faro em 1,02 por cento, um aumento que fica abaixo da média a nível nacional, que deverá ser de 2,93 por cento.
A empresa iniciou a 1 de Agosto o processo de consulta com vista à atualização das taxas reguladas na sua rede de Aeroportos, a nível nacional, e aceitará contributos externos durante um período de dois meses.
Este processo está previsto nos termos da Lei e do Contrato de Concessão da ANA, empresa privatizada em 2013, e permite «total transparência, bem como a participação e envolvimento de todas as companhias aéreas e demais stakeholders».
Terminado o processo de consulta competirá ao regulador (ANAC) proceder à aprovação da proposta de taxas reguladas para que as mesmas entrem em vigor a 1 de Janeiro de 2016.
Apesar de aumentar as taxas na generalidade dos Aeroportos que gere – o da Madeira é exceção, com um decréscimo de 1,02 por cento – a empresa acredita que isso não interferirá nos crescimentos de tráfego «muito significativos» que tem registado.
«Depois de um crescimento de 9,5 por cento em 2014, a ANA apresenta, em 2015 e até à data, um crescimento global do tráfego comercial de passageiros superior a 10 por cento», segundo a empresa.
Este aumento de tráfego ainda não permite, em alguns casos, atingir os mesmos níveis de receita por passageiro de 2009. É o caso de Faro, onde há um decréscimo da receita de 10,11, em relação aquele ano.
Já nos Aeroportos do Grupo de Lisboa, onde se inclui o Aeroporto de Beja, os níveis de receita são, atualmente, «idênticos» aos de 2009.
A ANA Aeroportos frisou, ainda, o investimento de 250 milhões no desenvolvimento de infraestruturas que está a fazer, cujo objetivo é «o aumento da capacidade, segurança, qualidade e eficiência do serviço prestado às companhias aéreas».