A Ria Formosa vai passar a ter uma Jamanta a vaguear nas suas águas, cujo objetivo principal é combater a tendência sazonal da região e proporcionar um espaço diferente para a realização de grandes eventos, animação de congressos e festas temáticas. A Jamanta em causa não é um animal mas sim uma embarcação com características inovadoras que a empresa Animaris vai lançar este sábado, numa festa privada com início marcado para as 20 horas.
A empresa, já bem conhecida por dinamizar várias atividades na Ilha da Barreta, vulgo Deserta e pela exploração do restaurante «Estaminé», tem agora uma nova oferta, dedicada ao turismo de natureza, de eventos e congressos. E, como aconteceu com a renovação do restaurante situado na Ilha Deserta, o meio ambiente não foi esquecido.
«Equipada com serviço de bar, mesa de DJ, espaço para estar e dançar e condições para “catering”, a embarcação foi desenhada com especiais preocupações ambientais ao nível dos materiais utilizados e sistemas de fornecimento e poupança de energia. A destacar, a instalação de geradores eólicos, a utilização de compósitos de cortiça e a utilização de um sistema de iluminação de baixo consumo», revelou a Animaris, num comunicado.
«Com o nome de um dos maiores e mais fascinantes peixes do mundo, a Jamanta representa assim uma forte aposta no turismo de natureza, de lazer e negócios, possibilitando não só a criação direta de novos postos de trabalho, como indireta, pela oportunidade de criar sinergias com os demais agentes turísticos da região e, consequentemente, atrair mais turistas ao longo de todo o ano», acrescentou.
A escolha desta altura do ano para lançar a embarcação e os serviços que proporciona foi propositada, segundo o responsável pela empresa José Vargas. «Ter esperado por um verão quase a acabar é também uma forma de assumir o compromisso de dar à cidade e à região, novas oportunidades para poder aproveitar, o ano inteiro, das mais belas maravilhas e convívio de qualidade no Algarve», considerou.
Este projeto motivou um investimento de «cerca de um milhão de euros» e resulta, «da visão e esforço financeiro da empresa Animaris, com o apoio dos Programas QREN e PO Algarve 21», da União Europeia.