Os líderes das diferentes bancadas da Assembleia Municipal de Tavira instaram o Ministro da Educação a resolver as carências de assistentes operacionais nas escolas do Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia, que se verificam desde o início do ano letivo.
Esta situação já motivou uma greve parcial do pessoal não docente das escolas tavirenses, paralisação que os funcionários destes estabelecimentos de ensino estão dispostos «a levar até Lisboa», segundo garantiram ao Sul Informação.
As preocupações dos funcionários foram partilhadas pela AM de Tavira, que se reuniu em Conferência de Líderes, encontro do qual resultou a exigência de que o Governo esclareça o que irá fazer para resolver a situação.
«Segundo o Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia a carência de recursos humanos originou o encerramento e a suspensão de diversos serviços na escola-sede e na Escola Básica 2,3 Dom Paio Peres Correia. A falta de funcionários agrava-se com a substituição de colaboradores inativos, devido a baixas prolongadas e aposentações verificadas e previstas a curto prazo», enquadrou o órgão autárquico tavirense.
Os líderes das diferentes bancadas partidárias da AM de Tavira aproveitaram para «reiterar as preocupações relativas às condições de funcionamento deste agrupamento escolar, igualmente evidenciadas pela Associação de Pais, encarregados de educação e vários deputados com assento na Assembleia da República».