A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) denunciou hoje as «condições deploráveis» das instalações do Posto Territorial da GNR em Aljezur.
A associação diz, em comunicado a que o Sul Informação teve acesso, que «as condições encontradas no Posto Territorial de Aljezur deixariam qualquer cidadão perplexo e é lamentável que estas instalações não tenham sido alvo de intervenção prioritária».
Os dirigentes da Delegação Sul da APG/GNR fizeram há poucos dias uma visita a estas instalações e dizem que «o teto do posto, de madeira, encontra-se de tal forma degradado que chove dentro do posto da mesma forma que chove na rua, não possuindo este espaço condições mínimas de habitabilidade».
Denunciam ainda que «as instalações sanitárias são extraordinariamente precárias e, qualquer cidadão que tenha necessidade de as utilizar tem que atravessar a cozinha».
Acresce que «os profissionais que ali têm que pernoitar, fazem-no numa escola semi-desativada a cerca de 50 metros do Posto, ainda com algumas aulas em funcionamento, pelo que, estes, quando vão fazer a sua higiene diária ou utilizar os sanitários têm que verificar sempre se não existem aulas a decorrer».
A APG/GNR sublinha que «esta situação é quase limite e não dignifica em nada a imagem da Instituição».
Por isso, a associação reclama «uma intervenção de fundo nas instalações ou a sua substituição, pois os profissionais merecem trabalhar em condições de dignidade».
A APG/GNR acrescenta que já iniciou algumas diligências, tendo inclusive solicitado uma audiência ao presidente da Câmara de Aljezur.
Na mesma deslocação ao Algarve, os dirigentes da Delegação Sul da APG/GNR visitaram também os postos territoriais de Armação de Pêra e de Lagoa, bem como as instalações da Unidade de Controlo Costeiro de Aljezur e ainda o Destacamento de Trânsito de Lagos.