Público «agradado com os artistas» escolhidos, gente vinda de vários pontos do mundo, «até da China» e casa cheia (em alguns casos, cheia demais).
A Câmara de Loulé faz um balanço positivo do Festival MED de 2013, onde passaram «cinco a seis mil pessoas» ao longo dos dois dias de concertos, o que corresponderá, grosso modo, à capacidade de carga do recinto da festa.
Um espaço que «tem limitações», como admitiu o vereador da cultura Joaquim Guerreiro, que se notaram mais no denominado palco Castelo, cuja zona de público se mostrou demasiado pequena para todos os que quiseram ver os concertos que ali aconteceram.
Na sexta-feira, dia em que atuaram neste palco os Dead Combo, houve muita gente a não conseguir ver o concerto, o que originou protestos.
No sábado, também nem todos os que desejavam, puderam ver o espetáculo de Kumpania Algazarra.
«Na próxima edição, vamos fazer algumas alterações, de modo a ajustar melhor os palcos», disse Joaquim Guerreiro.
Em ambos os casos, estavam em palco bandas portuguesas, e o facto de ter ficado gente à porta «é sinal de que havia muita gente para ver esses concertos».
Joaquim Guerreiro frisou ainda que o objetivo do Festival MED não é oferecer «quantidade, mas sim qualidade na programação». «Temos tentado manter um nível elevado no que toca aos artistas que contratamos», objetivo que acredita que se atingiu, em 2013, na 10ª edição do festival.
Ao nível de público, a aposta parece estar ganha, já que «estiveram em Loulé pessoas de todo o país e também vindos do estrangeiro, até da China».
«Estiveram cá alguns estudantes vindos de Hong Kong. Até temos fotografias com eles», revelou o vereador da autarquia louletana.
«Esta é uma festa que junta gente de todas as idades e é também muito voltada para as famílias. Viam-se sempre muitos carrinhos de bebé e também pessoas mais idosas», disse Joaquim Guerreiro.
Veja aqui as fotos do Festival MED (da autoria do Carlos Filipe de Sousa).