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Foto de Alberto Almeida

A banda portuguesa Serushiô vai estar no bar Bafo de Baco, em Loulé, este sábado, às 23h30, para dar a conhecer o seu novo álbum Groove Lee, num concerto onde promete estrear músicas que ainda estão a ser preparadas.

Quem for ao concerto de Loulé vai ouvir não só temas novo disco, mas músicas dos álbuns anteriores e até terá um vislumbre do que será o próximo disco, já que a banda afirma não querer esconder o novo material que anda a preparar. «Isto é um processo contínuo, não se pode olhar só álbum a álbum, às vezes podemos querer esconder um bocadinho mais, é ir fazendo a música e partilhando com toda a gente», revelou ao Musicália/Sul Informação Sérgio Silva, o vocalista do grupo.

Esta banda de blues, inicialmente sediada no Porto, está atualmente dividida entre a cidade nortenha, onde reside Sérgio Silva, e Lisboa, para onde se mudou o guitarrista e baterista Zé Vieira, mas sempre encontrou no sul um local para a divulgação da sua musica. «É um prazer voltar ao Bafo de Baco, um local mítico e que muito nos tem apoiado. Lançar um novo trabalho e não o apresentarmos em Loulé, não faz sentido», confidencia o músico.

Os temas de Groove Lee foram compostos com «um na bateria e guitarra, a tocar tudo ao mesmo tempo e o outro a ajudar com a voz e mais algum coisa», o que torna possível tocá-las nesse formato. Mas a dupla prefere partilhá-las com um palco cheio. O concerto no Bafo do Baco vai ser um dois em um, com a primeira metade em duo, com as músicas mais antigas e, na segunda parte, com um baterista em palco, para dar a conhecer os novos temas e, «pela primeira vez, apresentarmos temas que ainda estão a ser compostos».

 

 

A apresentação tanto do EP “Life On Extended Play (2013) como do álbum de estreia “I’m Not Lost … Just Don’t Want To Be Found” aconteceu um pouco por todos o pais e as várias tournées nacionais fazem a banda sentir-se em casa em qualquer lado e, por isso, o mesmo irá acontecer com o novo “Groove Lee”.

As digressões do último trabalho levaram-nos, também, a Espanha e França através do Outonalidades, para além de terem sido, em 2014, uma das bandas escolhidas para representar Portugal n 32ª edição do Canadian Music Week.

A raiz musical do duo é o blues, mas, como afirma Sérgio, «um blues português» com qual levam a cultura portuguesa além fronteiras. Segundo o músico, durante muitos anos apenas se divulgou uma pequena parte do que é o blues, num estilo muito específico, no género guitarra. Mas, destacou, «temos de pensar que a sua origem não é essa, é pré canção, 1950, pré Elvis… O blues é uma canção de expressão sentimental, como o nosso fado. E, se calhar, é aí que ele se une à nossa vertente portuguesa. Se calhar o fado e o blues são a mesma coisa em países diferentes», considerou Sérgio Silva.

O facto de ter vivido, muito anos, fora do pais e assimilado as influências de muitas bandas anglo-saxónicas, levou-o a cantar em inglês, mas considera que o blues que canta é uma «canção-expressão da alma, nesse aspeto muito parecido com o fado».

Depois de ter colocado a “mão na massa” do último trabalho, Zé Nando Pimenta, fundador da editora Meiofumado, foi convidado para co-produzir Groove Lee, mas desta vez teve tempo para trazer convidados. Fred Ferreira (Orelha Negra, Banda do Mar…) deu a contribuição nas baterias, Diogo Riberio (Francis Dale) «que estava pelo estúdio» “fez” uns teclados, Ricardo Riquiet foi assistente de produção, cantou, tocou e continua a acompanhar a banda e Mariana Norton, que também estava a gravar nos estúdios nortenhos, deu “uma vozinha”.

«O grande maestro de tudo isto foi o Zé Nando. Somos muito afortunados por conhecermos pessoas que nos ajudam e partilham a nossa energia, estamos muito satisfeitos com este álbum, não só pelas pessoas que entraram, pelo projeto final, por continuar a trabalhar com essas pessoas e por estar, se calhar, a preparar um projeto que irá envolver estas pessoas outra vez», destacou Sérgio Silva.

sulinformacao

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