O Bloco de Esquerda de Olhão apresentou uma queixa contra o executivo da Câmara Municipal, junto do Tribunal de Contas (TC), da Inspeção Geral de Finanças (IGF) e do Secretário de Estado da Administração Local (SEAL).
Os bloquistas querem ver apuradas as responsabilidades quanto à «demora na execução de uma decisão tomada em reunião de câmara para um inquérito e, ou sindicância “com carácter de urgência”», a incidir sobre atos administrativos e deliberações do anterior e do atual executivo camarário olhanense, ambos do PS.
Segundo o BE, «a decisão – execução de inquérito e, ou sindicância “com carácter de urgência” – foi aprovada na reunião de câmara de de 2 de abril do corrente ano pela maioria dos vereadores e a abstenção dos eleitos do PS».
«Foi com espanto que os vereadores da oposição, e, após várias diligências no sentido de conhecer qual a fase do processo, tomaram conhecimento na reunião de câmara de 17 de setembro, pelo próprio Presidente do executivo, que o referido pedido apenas tinha sido enviado às entidades competentes no dia anterior», revelou o BE, numa nota de imprensa.
«O “carácter de urgência” do pedido explicita a imediata intervenção dos recursos e meios do município na prioridade da execução da tarefa (refira-se que o levantamento das situações suspeitas já havia sido realizada pelo BE)», defendeu o mesmo partido.
O pedido de esclarecimentos foi feito pela Coordenadora Concelhia de Olhão do Bloco de Esquerda, que aproveitou para considerar a situação «lamentável».