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O bispo de Beja afirmou, na sua nota semanal, que a resposta assistencialista, no atual momento de crise, é insuficiente para ajudar os pobres e que estes podem “contribuir para a mudança”.

“A tentação da resposta unicamente assistencialista não resolve os problemas de fundo da nossa sociedade deprimida, embora também possa ser necessária, mas não exclusivamente”, refere D. António Vitalino, num texto enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Este responsável diz que as instituições da Igreja Católica têm recebido vários pedidos de ajuda e que essas pessoas precisam de ser “curadas interiormente”, para poderem procurar soluções para os seus problemas.

“Precisamos todos de mudança de uma sociedade egoísta para cidadãos altruístas, que põem o bem comum e dos que nos estão mais próximos acima do bem estar individual”, sublinha.

Falando num tempo “de crise e de depressão”, o bispo de Beja diz que não é possível esperar “todas as respostas” para os problemas “nem do Estado nem da Igreja”.

“Muitas coisas dependem de nós mesmos e da sociedade civil, a começar pela família. Sem amor, sem autoestima, sem esperança, sem solidariedade e partilha, não ultrapassaremos a crise”, sustenta.

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