A chuva fez de “fava” e impediu que o bolo-rei de 70 metros, de variedades distintas, fosse distribuído, em Olhão, este sábado de manhã.
Mas, como em todos os bolos-rei, também houve lugar a “brinde”, neste caso a possibilidade de fazer a festa, que já começa a ser uma tradição natalícia olhanense, este domingo, às 15 horas, no pavilhão desportivo «Os Olhanenses», na Zona Industrial de Olhão (perto do Intermarché, frente à Linha Férrea).
Assim, os que quiserem provar esta iguaria, confecionada pelo chefe-pasteleiro Filipe Martins, da Kubidoce, só têm de se dirigir aquele pavilhão. E até há direito a escolher entre as diferentes variedades desta iguaria típica do Natal.
Além do bolo-rei de alfarroba com chocolate negro, laranja, passas e amêndoa, representando os genuínos sabores do Algarve, a novidade introduzida este ano, também haverá bolo-rei de chocolate branco com nozes e laranja, com chocolate negro, laranja, caju e amêndoa e o tradicional bolo-rei com frutas cristalizadas. Este ano, também é recupwerada a tradição da fava e do brinde.
O Sul Informação falou com Filipe Martins e ficou a saber mais sobre esta arte:
Para confecionar 600 quilos de bolo-rei, o chef pasteleiro utilizou 150 quilos de farinha, 600 ovos, 30 quilos de açúcar, 50 quilos de chocolate branco, 50 quilos de chocolate negro, 300 quilos de frutas cristalizadas, amêndoas, nozes, pinhões, amendoins, avelãs, cajus e passas, cinco quilos de farinha de alfarroba, 10 litros de aguardente, 20 litros de azeite, 20 litros de leite e 10 quilos de fermento.
O evento volta a ter uma dimensão solidária e será pedido um donativo de (pelo menos) 20 cêntimos por fatia. O valor angariado reverterá a favor da Casa da Rapariga de Olhão.