As buscas para encontrar o pescador que ontem, sexta-feira, caiu ao mar 12 km a Sul da praia do Ancão, arrastado pelos cabos da arte de pesca do polvo, foram hoje retomadas às 6h30, segundo o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento de Lisboa (MRCC Lisboa).
As operações de busca envolvem este sábado um navio da Marinha e um piquete da Polícia Marítima, em terra.
O alerta inicial para o desaparecimento do pescador foi recebido às 7h39 de ontem, dia 16, no MRCC Lisboa, «através da interceção de uma chamada rádio entre a embarcação de pesca «Anadia» e a Lancha de Fiscalização Rápida da Marinha NRP Pégaso».
Segundo informação transmitida pelo mestre da embarcação de pesca «Anadia», um dos seus tripulantes, um homem de 55 anos de idade e de nacionalidade portuguesa, caiu à água durante a faina, ao ficar preso pela perna nos cabos da arte de pesca do polvo, sendo arrastado para o mar.
Os colegas do pescador terão içado a arte de novo para a embarcação, na esperança de que o pescador ainda estivesse preso aos cabos, mas o homem já se tinha soltado e não o encontraram, segundo a Polícia Marítima.
Ontem, duas horas depois do início das buscas, foi encontrada uma peça de roupa do pescador, a cerca de três milhas a oeste do local do acidente, localizado cinco milhas a sul da praia do Ancão, no concelho de Loulé.
Ontem, as operações de busca no mar envolveram as embarcações da Marinha «NRP Pégaso» e «NRP Viana do Castelo» (Navio de Patrulha Oceânico), que navegavam nas proximidades. Também foram deslocadas para o local duas lanchas da Polícia Marítima (Piranha e Oura).
Além dos meios navais e marítimos, participam nas buscas meios aéreos de busca e salvamento, nomeadamente, um helicóptero Kamov da Autoridade Nacional Proteção Civil e um helicóptero EH-101 da Força Aérea Portuguesa, segundo revelou o Capitão do Porto de Faro Malaquias Domingues. Mas as buscas foram infrutíferas.