Em 2015, os camaleões das ilhas-barreira conseguiram adiar a tomada de posse administrativa de casas nos núcleos do Faro e dos Hangares, da Ilha da Culatra, e ainda há esperança por parte dos proprietários das casas a demolir que estes tímidos animais possam parar o processo novamente.
O julgamento da ação judicial interposta pela Câmara de Olhão e pela Associação da Ilha do Farol de Santa Maria vai ter lugar a 17 de Fevereiro, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, dias antes da data prevista para a tomada de posse administrativa de cerca de 50 casas nos dois núcleos, marcada para 22 de Fevereiro e 2 de Março.
A ação judicial pretende parar o processo de demolições, argumentando que não foi acautelada a preservação do habitat desta espécie protegida, nas ilhas-barreira. Câmara e ilhéus defendem que o derrubar de casas só pode avançar depois de elaborado um plano de salvaguarda do habitat do camaleão.