A Câmara de Albufeira já substituiu 325 lâmpadas, distribuídas por algumas das principais artérias da cidade, por tecnologia LED.
Alguns dos locais onde já se deu esta troca são as ruas do Município, Miguel Torga (da Rua do Município até à Rua de Dunfermline), de Santa Eulália, Pedro Álvares Cabral, Bartolomeu Dias e as Avenidas dos Descobrimentos e Sá Carneiro (Sul).
Com esta iniciativa, a autarquia pretende melhorar a eficiência energética e reduzir o consumo de energia no concelho, contribuindo, à sua escala, para a concretização das metas definidas a nível nacional, preconizadas no Plano de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) 2020, que prevê para o país uma redução global de 9% em relação ao ano de 2014.
Esta é apenas a primeira fase, refere José Carlos Rolo, vice-presidente da Câmara Municipal de Albufeira e responsável pelo pelouro da iluminação pública, destacando «que as 325 unidades que já foram substituídas por tecnologia LED representam 5,2% das 6200 luminárias convencionais existentes na cidade e, apenas 1,6% do total do equipamento instalado em toda a área do concelho».
O autarca sublinha que «o trabalho já efetuado implicou um investimento municipal superior a 90 mil euros e representa uma poupança anual a rondar os 32 mil euros, prevendo-se o retorno do investimento em menos de três anos».
Nesta primeira fase foram selecionadas as lâmpadas de alta potência ou que se encontravam obsoletas, as zonas de trânsito misto (veículos e peões) e as com maiores défices de iluminação devido à depreciação natural da tecnologia utilizada (vapor de sódio de alta pressão).
Assim prevê-se, a médio prazo, «a substituição integral ou maioritariamente na zona urbana, onde o investimento é municipal, situação que será um pouco mais demorada nas restantes áreas do concelho que dependem da EDP».
De forma global, com esta medida o Município visa melhorar «a segurança noturna dos peões, aumentar a qualidade da iluminação pública, uma vez que com a tecnologia LED mais de 70% das cores são visíveis à noite, e duplicar a eficiência energética relativamente aos equipamentos convencionais», explica a autarquia albufeirense.
A isto junta-se «aumentar a sua eficácia, através de um melhor controlo da luz, otimizar ou corrigir os índices luminotécnicos de algumas vias, reduzir as emissões de dióxido de carbono enviadas para a atmosfera, além de reduzir a despesa gasta em iluminação pública, na ordem dos 70%», conclui.
