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A nova presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), presidida por David Santos, reuniu-se esta sexta-feira com o executivo da Câmara de Alcoutim, num encontro que serviu para o autarca Francisco Amaral sublinhar o estrangulamento daquele concelho face aos instrumentos de ordenamento de território, particularmente a saída do Algarve do Objetivo 1 da União Europeia, sendo assim considerada uma «região rica».

“Está-se a excluir um dos concelhos mais pobres do país, assim como três quartos de uma região, a serra algarvia, que sofre muitas carências”, referiu o autarca, explicando que esta é uma decisão injusta que espera ver revertida no próximo quadro comunitário, de 2014 a 2020.

Segundo Francisco Amaral, o combate à desertificação e ao despovoamento têm sido barrados por esses instrumentos, que já inviabilizaram grandes investimentos na área do turismo e hotelaria.

O executivo da Câmara de Alcoutim espera agora que a nova presidência da CCDR Algarve abrace outros projetos em desenvolvimento no concelho, nomeadamente nas áreas das energias renováveis e aproveitamento turístico do rio Guadiana. “Acredito que com esta nova administração consigamos resolver os bloqueios que têm impedido a concretização destes projetos”, concluiu Francisco Amaral.

 

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