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Bolsas de estudoA Câmara de Faro vai atribuir 16 bolsas de estudo a jovens residentes no concelho há pelo menos cinco anos, que frequentem escolas Secundárias ou o Ensino Superior, no ano letivo de 2015/16.

A medida destina-se a ajudar as famílias mais carenciadas, pelo que critério de escolha dos beneficiados será o rendimento dos seus agregados.

O anúncio do relançamento deste programa de bolsas, que havia sido interrompido em 2012, em virtude das dificuldades financeiras que a Câmara de Faro atravessou, foi anunciado esta quarta-feira pelo presidente da Câmara de Faro Rogério Bacalhau, na cerimónia de atribuição de louvores aos alunos de mérito das escolas do concelho e aos professores que se reformaram no último ano letivo.

À margem da cerimónia, o edil farense revelou ao Sul Informação que a bolsa é atribuída ao longo de dez meses e tem um valor «de dois quintos do salário mínimo, o que equivale a, mais ou menos, 200 euros por mês».

«Vamos lançar o edital de abertura do período de candidaturas em Outubro. Das famílias que concorrerem, serão beneficiadas as 16 mais carenciadas, segundo uma fórmula de cálculo que temos para o efeito». A autarquia espera ter o processo concluído «em Novembro». A partir do momento em que os alunos a apoiar sejam escolhidos, «a bolsa será paga mensalmente, sendo feito logo o acerto das que estão em falta».

A bolsa será atribuída independentemente do estabelecimento de ensino que os candidatos frequentem. «Pode ser a Universidade do Algarve, ou qualquer outra. Também não tem de ser numa Escola Secundária do concelho. Há muitos jovens farenses que estudam em cursos profissionais, que estudam em concelhos vizinhos, porque os cursos que escolheram não existem em Faro», explicou Rogério Bacalhau.

Esta preocupação social é transversal aos apoios que a autarquia vai dar, este ano letivo, ao nível de apoio social. Durante a sessão, o presidente da Câmara de Faro já havia salientado a oferta de manuais escolares às famílias mais carenciadas do concelho, com filhos a estudar no 1º ciclo. «Não oferecemos a todos, mas isso permite-nos canalizar verbas para apoiar os que mais precisam, oferecendo as refeições e dando apoio no transporte», salientou Rogério Bacalhau.

 

sulinformacao

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