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processionáriaA Câmara Municipal de Lagoa está a promover, desde junho, uma campanha de combate à lagarta do pinheiro, praga que pode afetar a saúde pública.

A campanha passa pela colocação de cintas adesivas nos pinheiros localizados em zonas públicas e, em particular, nas Escolas de Ensino Básico, pretendendo, assim, contribuir para o controlo da processionária-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa).

Esta ação será acompanhada por um folheto explicativo distribuído, já este mês, junto aos recibos da água e irá continuar até ao final de Agosto.

Será depois complementada com a colocação de ninhos de chapim nas escolas, pelo facto destas aves incluírem na sua alimentação a lagarta-do-pinheiro, o que faz com que sejam um dos seus maiores predadores.

A lagarta do pinheiro é um inseto desfolhador que ataca pinheiros e cedros. Embora não cause a morte das árvores, os seus sucessivos ataques e desfolhas muito severas levam ao seu enfraquecimento e à sua predisposição a outros agentes secundários, podendo levar à morte.

Conhecidas cientificamente como Thaumetopia pitycampa, estas lagartas alimentam-se das folhas (agulhas) dos pinheiros e deslocam-se em longas filas, daí a designação popular de processionárias.

A lagarta, a partir do 3º estádio, no inverno, possui pelos urticantes que causam alergias na pele, globo ocular e aparelho respiratório.

Dependendo da sensibilidade de cada pessoa, estes sintomas poderão manifestar-se na forma de urticária, irritações nos olhos e dificuldade em respirar.

A lagarta do pinheiro também afeta os animais domésticos, por isso se tiver um e notar alguma alteração, geralmente na coloração da língua, deve recorrer ao veterinário.

 

Os tratamentos recomendados são:
– Químico (meados de setembro a outubro/novembro) com inseticidas microbiológicos à base de Bacillus thuringiensis, de baixa toxicidade e pouco danoso para o ambiente;

– Mecânico (outubro a dezembro), através da destruição dos ninhos, durante o dia – que devem ser queimados ou deitados no lixo em sacos bem fechados – ou colocando à volta do tronco da árvore uma cinta adesiva embebida nas duas faces com cola inodora à base de poli-isolbutadieno, quando as lagartas começam a abandonar os ninhos (de janeiro a finais de maio) e se dirigem em procissão para o solo.

Recomenda-se que, ao realizar qualquer dos tratamentos aconselhados, use luvas, proteja o pescoço e os olhos (com óculos apropriados), utilize máscara de proteção no nariz e boca e siga as normas de segurança de aplicação constantes nos rótulos de cada produto.

Deve sempre vigiar as crianças e os animais e impedir, quando possível, o seu acesso à zona das árvores atacadas. Em caso de reação alérgica, contacte um serviço de saúde.

Caso não tenha condições para combater a praga, contacte a Câmara Municipal.

sulinformacao

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