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A Câmara Municipal de Loulé congratulou-se hoje, em comunicado, com o compromisso assumido ontem pelo ministro da Saúde de manter aberto o Serviço de Urgência Básica de Loulé.

À margem de uma visita realizada ao Hospital de Faro, esta quarta-feira, Paulo Macedo confirmou publicamente que as urgências de Loulé iriam manter-se em funcionamento pois prestam um serviço de elevada relevância no contexto da rede de cuidados da região.

A Câmara Municipal de Loulé enaltece por isso «a postura do Ministro da Saúde e a seriedade que teve no tratamento deste caso, sendo sensível aos argumentos que lhes foram apresentados e decidindo da forma que melhor vai salvaguardar os cuidados primários de saúde dos munícipes do concelho de Loulé e dos concelhos limítrofes».

A autarquia recorda que se mostrou «frontalmente contra a possibilidade desta decisão quando vieram a público notícias que davam conta de um estudo, que recomendava o fecho das urgências básicas do Centro de Saúde de Loulé».

Também a Assembleia Municipal de Loulé aprovou por unanimidade, uma moção que apelava ao Ministério da Saúde para que não avançasse com o encerramento das urgências do Centro de Saúde da cidade, por tal proposta não traduzir as realidades locais e as necessidades de cuidados de saúde servidas por este serviço.

Seruca Emídio, presidente da Câmara Municipal de Loulé, diz que “fica provado que este processo foi gerido da melhor forma, com serenidade e bom senso, colocando de parte oportunismos de circunstância e centrando a ação politica na resolução dos problemas das populações”.

A autarquia nota ainda «com satisfação» o compromisso assumido pelo presidente do Conselho de Administração da Administração Regional de Saúde do Algarve, que, na presença do ministro da Saúde, deu garantias da reabertura do equipamento de cuidados continuados de média e longa duração existente no Centro de Saúde de Loulé e que dá uma resposta muito importante aos munícipes e suas famílias que carecem de cuidados permanentes e prolongados.

Neste contexto, a Câmara reitera mais uma vez «a necessidade da construção do Hospital Central do Algarve, apesar dos constrangimentos financeiros que o País atravessa, pois esta é uma infraestrutura fundamental para a solidificação da prestação de cuidados de saúde na região bem como para o seu desenvolvimento».

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